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150 anos de subúrbio carioca |
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Márcio Piñon de Oliveira(org.)
Nelson da Nóbrega Fernandes(org.)
Com um olhar crítico sobre a expansão urbana no Rio de Janeiro, 150 anos de subúrbio carioca reúne textos de pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, inicialmente apresentados em colóquio de mesmo nome realizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Urbanas (Neurb), da Universidade Federal Fluminense (UFF), em 2008. O livro, ricamente ilustrado com fotos, analisa desde a ocupação inicial do subúrbio, passando pelo desenvolvimento dos transportes públicos, pela criação de vilas operárias, até representações culturais dessas áreas, como o filme Rio, Zona Norte, de Nelson Pereira do Santos. Assim lança luz sobre aspectos que o pensamento dominante, na sua visão fortemente estigmatizada, acaba por ignorar. |
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A consciência do zero: antologia de infernos diversos (1978-2003) |
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Frederico Barbosa
Celebra os 25 anos da poesia de um dos mais relevantes autores contemporâneos brasileiros. Nesta antologia, espécie de guia de viagem em terra estrangeira, o poeta revela o lado mais angustiado e contundente de sua lavra: “Quando eu desisti/ de me matar/ já era tarde.// Desexistir/ já era um hábito.// Já disparara/ a autobala: cobra cega se comendo/ como quem cava/ a própria vala.// Já me queimara.// Pontes, estradas,/ memórias, cartas,/ toda saída dinamitada.// Quando eu desisti/ não tinha volta.// Passara do ponto,/ já não era mais/ a hora exata” (“Desexistir”). Os poemas de Frederico Barbosa foram traduzidos em coletâneas de diversos países, como Estados Unidos, Austrália, México, Espanha e Colômbia. |
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A educação na cultura da mídia e do consumo |
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Marisa Vorraber Costa(org.)
Conjunto de 54 artigos publicados
originalmente de 2003 a 2008, sob a
rubrica “Cultura e pedagogia”, no
jornal mensal português A Página da
Educação. Sucintos e objetivos, os
textos mantêm uma reflexão positiva
com o tempo atual, investigando-lhe
aspectos pertinentes à compreensão
da educação contemporânea, aqui
concebida como um processo aberto,
amplo, plurifacetado. O fio condutor
das análises é a maneira como a
complexa relação de crianças e jovens
com a mídia e o consumo se desdobra
no universo escolar e na atuação dos
educadores. Entre outros temas,
examinam-se blogs e comunidades
do Orkut, a série de livros Harry Potter,
o telefone celular, o “internetês”, a
boneca Barbie e o shopping center |
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A educação nas Constituições do Brasil: dados e direções |
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Messias Costa
Amparado em sólida pesquisa, este
livro cumpre dois objetivos básicos,
identificados no subtítulo: fornecer
dados para outros trabalhos que
tenham como escopo o estudo da
educação nas Constituições brasileiras;
facilitar a realização de análises
das diversificadas direções seguidas
pela educação no país desde a
Independência. Inclui as matérias que,
direta ou indiretamente, são
relevantes para o exame da área —
como educação ambiental, voto de
analfabetos, aposentadoria de
professores e o princípio jurídico
“todos são iguais perante a lei”, entre
outros presentes ao longo das Cartas
de 1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967 e
1988. Acompanham cada texto
constitucional as respectivas emendas
que tratam da educação. |
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A gestão da educação na sociedade mundializada: por uma nova cidadania |
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Naura Syria Carapeto Ferreira(org.)
A educação e a formação de profissionais reduzem-se hodiernamente ao economicismo do emprego, da eficiência e da eficácia, da competitividade e da consequente entropia da cidadania. As políticas públicas anunciam-se nesse paradigma e, mediatizadas por pressões e conflitos, abrem-se a possibilidades para implementar sua face social. Ética, participação, fraternidade, solidariedade, justiça social e emancipação humana, na condição de fundamentos da gestão democrática da educação, são alguns dos assuntos tratados neste livro. O objetivo é estabelecer a interlocução com um amplo conjunto de sujeitos sociais, desafiados a entender as determinações que conformam a realidade globalizada, desigual e excludente. |
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A linha que nunca termina: pensando Paulo Leminski |
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André Dick(org.)
Fabiano Calixto(org.)
Tributo a Paulo Leminski em razão dos sessenta anos de seu nascimento. A trajetória polifônica do escritor paranaense, falecido em 1989 em decorrência de cirrose hepática, é analisada de maneira híbrida por 43 autores que lhe desvelam, mediante ensaios, resenhas, depoimentos, poemas e ilustrações, as múltiplas faces: poeta, romancista, tradutor, músico, crítico, missivista, biógrafo, publicitário, agitador cultural. Segundo Delmo Montenegro, que assina um dos capítulos, “estudar Leminski — nosso Rimbaud budista- -nagô — pode ser a chave para o resgate do sentido inequívoco de nossa brasilidade”. O livro apresenta ainda uma cronologia de sua vida e um compêndio bibliográfico de sua produção. |
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A memória das coisas: ensaios de literatura, cinema e artes plásticas (.ePub) |
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Maria Esther Maciel
Compilação de ensaios escritos entre 1999 e 2003, publicados esparsamente em revistas e jornais do Brasil e do exterior, acerca do uso criativo dos sistemas de classificação do mundo por parte de escritores, cineastas e artistas contemporâneos. Jorge Luis Borges, Peter Greenaway, Arthur Bispo do Rosário, Georges Perec e Carlos Drummond de Andrade são alguns dos autores de referência, os quais têm suas obras exploradas em sua pulsão colecionadora. Também se abordam, sempre a partir de um enfoque comparativo e transdisciplinar, questões sobre a interseção de literatura e cinema, a tradução criativa, a mesclagem de gêneros literários e a escrita poética. Foi um dos dez finalistas do Prêmio Jabuti de 2005. |
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A mulher escrita |
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Lucia Castello Branco
Ruth Silviano Brandão
Investiga o feminino na literatura por meio de um duplo aspecto. De um lado, Ruth Silviano Brandão aborda “a mulher escrita”, “representação da mulher como ficção masculina”, sintoma da escrita fálica. Do outro, Lucia Castello Branco analisa “a escrita mulher”, expressão da capacidade de escrever com o corpo, numa linguagem distinta, “feminina em sua origem arquetípica, e não propriamente em sua fisiologia”, anterior à Lei do Pai. O elo teórico é um pensamento psicanalítico, de inspiração lacaniana, sobre o feminino. Lya Luft, José de Alencar, Aluísio de Azevedo, Rubem Fonseca, Gilka Machado, Florbela Espanca, Clarice Lispector, Hilda Hilst e Sófocles são alguns dos autores examinados. |
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A pequena escala: Sebald e as mediações da memória |
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André Bueno
Nas análises de Austerlitz e Os emigrantes, o leitor encontrará vários exemplos dessas mediações da memória, que Sebald elabora sempre de modo indireto, por ensaios e aproximações, digressões e um também elaborado sistema interno de remissões e referências. Há motivo para essa posição: Sebald não tem nunca a intenção de chocar, de apresentar a violência e o horror de modo cru e direto, provocando impacto emocional, sempre acompanhado de algum nível de bloqueio cognitivo. Não é preciso exagerar o que já é horrível, com bem sabia Sebald, leitor de Benjamin. Sem forçar a mão, é possível dizer que as elaboradas mediações da memória são um procedimento central na prosa de ficção desse escritor alemão em tudo e por tudo avesso à estetização banal da violência, às exibições juvenis de vanguardismo tardio, às falsificações mais ou menos grosseiras no tratamento de problemas difíceis, aos efeitos também falsos do melodrama com seu cortejo gasto de truques. |
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A planta da donzela |
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Glauco Mattoso
Em seu primeiro romance de ficção, o poeta Glauco Mattoso explora a vertente fetichista de José de Alencar, esmiuçada na pesquisa histórica sobre o perímetro urbano e os costumes do Rio de Janeiro — na época, Corte imperial —, a partir da releitura e reescritura de A pata da gazela. Mattoso faz mais do que uma paródia, calcada no pé como objeto de desejo: cria uma composição de referências literárias do século XIX, com citações diretas ou indiretas de autores do romantismo, como Álvares de Azevedo. Não é a primeira vez que Glauco Mattoso, codinome de Pedro José Ferreira da Silva, incorre no método da recriação textual: numa série de sonetos, ele já reescrevera contos de Machado de Assis. |
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A práxis na formação de educadores infantis |
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Maria Fernanda Silveira Tognozzi Borges(org.)
Regina Célia de Souza(org.)
Trata de aspectos basilares na formação de educadores da infância, como saúde, sexualidade, cidadania, formação de professores, expressão oral e artes visuais. É um livro voltado, sobretudo, para a diversidade. Não uma de tipo fragmentado e disperso, mas o oposto: um amplo debate estabelecido de forma coesa a partir da integração das várias peças que formam o saudável quebra-cabeça da troca de experiências. O cotejo dos relatos propicia uma compreensão abrangente da educação infantil, etapa cuja finalidade é promover “o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade” (LDB, art. 29). |
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A questão local |
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Alain Bourdin
Revela o paradoxo da busca pela identidade contemporânea: como se tornar “local”, sedimentado em raízes próprias e autônomas, num mundo progressivamente globalizado? É cada vez mais difícil definir entidades em perímetros claros, duráveis e justificados pela natureza, pelos traços culturais ou pela legitimidade histórica: mobilidade, diversidade e polimorfismo de territórios e relações sociais, na rede de economias, fazem, em contrapartida, surgir novas figuras, entre as quais a de um local plural. Este livro ultrapassa os limites do âmbito acadêmico e se volta também para legisladores, urbanistas, administradores e os próprios atores da localidade, inseridos num fluxo contínuo de transformações. |
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Ações afirmativas: políticas públicas contra as desigualdades raciais |
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Fátima Lobato(org.)
Renato Emerson dos Santos(org.)
Trata das políticas públicas voltadas para a promoção da igualdade racial no Brasil. São apresentadas reflexões acerca de seus princípios, as críticas mais correntes, as experiências de implementação, bem como as formas recentes de resistência e ação dos negros na luta contra o racismo. O livro inclui documentos com propostas de ações afirmativas, que mostram a diversidade das medidas pautadas por parlamentares, acadêmicos, artistas — sobretudo, militantes da causa. Conferir igualdade nas oportunidades requer, ante o acúmulo histórico de injustiças, tratamento diferenciado — não a reprodução ou a criação de novas injustiças, mas a supressão das existentes. Não há igualdade no tratamento idêntico a desiguais. |
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Afinal, que país é este? |
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Pedro Cláudio Cunca Bocayuva(org.)
Sandra Mayrink Veiga(org.)
Explica o Brasil como uma nação de construção interrompida, de modernização por contrarrevolução, de modernidade conduzida pelo atraso, de mobilidade nos marcos da subordinação periférica. O livro oferece uma matriz analítica da questão nacional, centrada na problemática da democracia e da cidadania em face dos bloqueios estruturais gerados no desenvolvimento dependente, periférico e excludente, cuja longa duração orienta o modelo político, econômico, social e cultural. O país é parte da acumulação primitiva sobre a qual se ergue, de forma polarizada, o mundo moderno ocidental, transformando as metrópoles e colônias em centros e periferias, com ritmos desiguais. |
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Antropologia do conflito urbano: conexões Rio–Barcelona |
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Neiva Vieira da Cunha(org.)
Leticia de Luna Freire(org.)
Maíra Machado-Martins(org.)
Felipe Berocan Veiga(org.)
En un mundo en el que las ciudades han sido puestas en venta, asusta el conflicto, espanta que, de pronto, afloren los descontentos por los contenciosos pendientes, los agravios no resueltos, las humillaciones mal soportadas. Frente a esa amenaza, los planificadores y los poderes políticos y económicos a los que sirven, ponen en escena ciudades desconflictivizadas, en las que todo lo que ocurre sea amable y previsible. Se espera que lo que atraiga al turista o al inversor sean espacios urbanos confortables, hospitalarios, sin sobresaltos. |
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Aporias de Astérion |
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Elvira Vigna
Ruth Silviano Brandão
Concebido a partir de dez desenhos de autoria de Elvira Vigna, este livro dedica-se à representação do homem e do nu masculino do ponto de vista da mulher. Com base no mito do Minotauro, Ruth Silviano Brandão desenovela sua prosa poética no dédalo de um texto que, sem fim nem princípio precisos, conforma um perpétuo durante, não necessariamente seguro. “O maior perigo deste livro é o desvelamento de que o labirinto existe dentro de toda mulher e, dentro do labirinto, o desejo imensurável por este ser bestial, que pode despertar a qualquer momento e invadir seu coração, seus poros, seu corpo todo. E quando isso acontece, mesmo ciente de todos os perigos, qual mulher resiste à tentação?” (Ademir Assunção). |
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As subjetividades em revolta: institucionalismo francês e novas análises |
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Heliana de Barros Conde Rodrigues
Este livro constrói a história da análise institucional francesa, em suas vertentes socioanalítica (René Lourau, Georges Lapassade) e esquizoanalítica (Gilles Deleuze, Felix Guattari). Diferentemente de outras formas de historicização de tipo positivista, anacronista ou hagiográfico, faz com que o institucionalismo emerja como singularidade em meio aos regimes de verdade, prática e subjetivação que marcaram a intelectualidade francesa no século XX, do pós-guerra ao início da década de 1980. Nesse percurso, configuram-se dois grandes períodos: o primeiro é dimensionado por um eixo horizontal que incita a uma escolha obrigatória entre os mundos do Leste (comunista) e do Oeste (capitalista), estendendo-se de 1944/45 a 1956; o segundo, por um eixo vertical que confronta o Norte (colonizador) ao Sul (colonizado), prolongando-se de 1955/56 a 1968. Esta última lógica abarca uma série de colonialismos externos (entre nações) e internos (entre racionalidades, idades, estatutos, classes, sexualidades, saberes, raças, gêneros etc.), culminando na grande recusa de Maio de 1968, com seus múltiplos efeitos epistemológicos, políticos e ético-estéticos. O institucionalismo francês pode, assim, ser apreendido como resultante da abertura teórico/prático/ética a esta lógica da revolta, a qual marca tanto a socioanálise quanto a esquizoanálise, que se diferenciam, outrossim, pela predominância respectiva do referencial dialético e da filosofia da diferença. As inúmeras camadas de que o presente livro é composto – literárias, artísticas, cinematográficas, partidárias, filosóficas, midiáticas, bélicas, teatrais, científicas, desejantes, profissionais, acadêmico-universitárias etc. – facultam, inclusive, o estabelecimento de uma comparação entre as duas vertentes, em que são analisadas suas contribuições e/ou limitações para a invenção de novas análises – desnaturalizadoras, transversalizantes e micropolíticas. |
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Caminhos investigativos III: riscos e possibilidades de pesquisar nas fronteiras |
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Maria Isabel Edelweiss Bujes(org.)
Marisa Vorraber Costa(org.)
Em tempos de dissipação de limites, de movimentações em terrenos movediços, pesquisar nas fronteiras implica suspender as certezas, abdicar de rotas seguras e perder-se em regiões pantanosas, na expectativa de que isso permita fecundar ideias e projetos. A noção de limiar, ao sugerir riscos de aproximação com a instabilidade, indica, paradoxalmente, a possibilidade de sua ultrapassagem, a riqueza do delineamento de novos espaços, de inesperados territórios de poder, de outras formas de produzir saber e modos de ver. Ela é aqui tomada em sentido amplo, referindo-se a necessidades mutantes, ao surgimento de identidades visibilizadas em distintas geografias — territoriais, políticas, humanas e epistemológicas. |
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Capitalismo cognitivo: trabalho, redes e inovação |
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Alexander Patez Galvão(org.)
Gerardo Silva(org.)
Giuseppe Cocco (org.)
Trata da ligação entre capital, conhecimento e tecnologia. Os novos sistemas produtivos, estruturados no formato de rede, em cuja extensão esses elementos se congregam e se sobrepõem, já prenunciam que o capitalismo avança rumo a outro estágio de sua evolução: recompõe- -se em função de uma nova disposição de forças produtivas e de meios modernos de geração de valor, embora preserve a imparidade das relações de trabalho, a má distribuição dos recursos gerados e a dissimulada exaltação a um suposto progresso que apenas agrava e torna mais eficientes métodos seculares de exploração. Os autores estudam o modo como operam esses mecanismos, cujo funcionamento remanesce, sugestivamente, pouco esclarecido. |
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Cartografia da ação social e movimentos da sociedade: desafios das experiências urbanas |
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Ana Clara Torres Ribeiro(org.)
Andrelino de Oliveira Campos(org.)
Catia Antonia da Silva(org.)
Os textos deste livro enfrentam o desafio de compreensão do mundo marcado pelo advento da comunicação e da informação exacerbada, pela valorização da estética frente à ética, pela aceleração do tempo/mundo e pelo sucateamento das formas históricas de ensinar. Tudo parece perder valor epistemológico com rapidez. Contra a racionalidade técnica instrumental hegemônica, que valoriza o reconhecimento dos grandes agentes, a abstração exacerbada e a falta de diálogo, o livro trata de um desafio enigmático para as ciências sociais: compreender, apreender e representar o movimento da sociedade: reivindicações, protestos, desejos, desencantos, sonhos, caminhadas, sentimentos, relações de poder em produção – elementos que remetem a alma humana coletiva, difícil de representar porque é tradição representar/cartografar objetos, fluxos, indivíduos, produções, resultados de relações de poder. Estes temas podem ser interpretados como weberianos, lefebvrevianos, miltonsantianos, certeaunianos ou freireanos. |
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Coletivos |
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Renato Rezende
Felipe Scovino
Num tempo de proliferação de redes sociais, especialmente no Brasil, a formação de coletivos, virtuais ou não, se torna cada vez mais comum, extrapolando o circuito das artes e se espalhando por diferentes áreas da cultura, transformando as formas de viver, perceber e definir conceitos como produção, consumo, arte, entretenimento e política. |
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Com a taça nas mãos: Sociedade, Copa do Mundo e ditadura no Brasil e na Argentina |
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Lívia Gonçalves Magalhães
No ano da realização da Copa do Mundo no Brasil e do aniversário de 50 anos do golpe civil-militar brasileiro, as discussões em torno das históricas relações entre futebol e política parecem ter ganhado maior retumbância. Foi assim também nas Copas de 1970, no México, vencida pela seleção brasileira, e de 1978, na Argentina, conquistada pela seleção da casa, quando os governos dos países das duas equipes campeãs foram acusados de usarem os Mundiais para fins políticos, em vista dos regimes civil-militares pelos quais passavam à época. Afinal, em meio às euforias dos campeonatos, partidas e conquistas dentro de campo, havia uma série de repressões, denúncias e torturas acontecendo no Brasil e na Argentina. Mas, ao mesmo tempo, as Copas do Mundo foram também um espaço de distintas manifestações sociais, que vão além da dicotomia apoio × resistência. Seria certo, então, afirmar que as Copas foram “ferramentas” utilizadas pelos governos das ditaduras brasileira e argentina? |
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Como me fiz professora |
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Geni Amélia Nader Vasconcelos(org.)
Como surge a profissão do magistério? Quem são os/as professores/as? Quais são suas experiências e como se constituem nos espaços-tempos sociais? Quais são seus sonhos, suas inquietações? O que alimenta, ao longo da vida, o trabalho dos docentes? Este livro discute esses temas, ao registrar o itinerário dos profissionais da educação. Por intermédio da articulação entre biografia e história, possibilita perceber como o aspecto individual e o social estão interligados e como as pessoas lidam com as situações da estrutura mais ampla que se lhes apresentam no cotidiano, transformando- o em espaço de imaginação, de luta, de acatamento, de resistência, de resignação, de criação. |
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Complexidade da educação física escolar: Questões atuais e desafios para o futuro |
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Renata Osborne(org.)
Carlos Alberto Figueiredo da Silva(org.)
Roberto Ferreira dos Santos(org.)
A educação física escolar enfrenta muitos problemas no contexto educacional brasileiro e possui diversos desafios para o futuro, e por isso deve ser pensada como uma disciplina complexa e multifacetada. Esta coletânea de artigos propõe a sua análise de forma holística, e não de maneira isolada ou alienada. Os autores reunidos neste livro abordam questões sociais, culturais e ambientais, perpassando por reflexões e discussões sobre a precariedade da infraestrutura da educação física escolar, o crescimento e o desenvolvimento infantil, a educação integral, a educação inclusiva e inovações curriculares para a disciplina. Tratam, ainda, de esportes como o basquetebol, o futebol e o atletismo, da importância da prática de jogos esportivos com crianças, do potencial educativo das lutas marciais e do lazer pedagógico. Esse é um olhar que busca desconstruir a ideia de uma educação física voltada simplesmente para o incentivo à competitividade e ao chamado “esporte de rendimento”. Ou seja, a educação física escolar deve ser trabalhada em conjunto com outras disciplinas e contribuir de maneira prioritária para a formação de crianças e jovens, não apenas na parte física, mas principalmente na construção da cidadania.
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Conflitos e construção coletiva: a segurança alimentar e nutricional em questão |
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Susana Moreira Padrão(org.)
Olivia Schneider(org.)
"A política de segurança alimentar e nutricional (SAN) brasileira é internacionalmente reconhecida por seu conjunto amplo de ações, cujas potencialidades e desafios são analisados ao longo dessa obra. Para além dos efeitos positivos na SAN, a experiência brasileira se destaca por seu processo participativo, capaz de acolher uma diversidade de sujeitos sociais. A relevância dessa ação política coletiva evidencia-se nas análises ofertadas pelos(as) autores(as), que indicam como esse conhecimento socialmente construído impulsionou propostas inovadoras para consolidar modos mais justos, saudáveis e sustentáveis de produzir, comercializar e consumir alimentos, sem desconsiderar os conflitos, os retrocessos e os problemas existentes. Tais reflexões vêm sendo construídas por meio de um debate acadêmico alinhado e compromissado com a perspectiva de consolidação da esfera pública. Portanto, as análises reunidas nessa obra assumem relevância ainda maior na atual conjuntura antidemocrática de desinstitucionalização de políticas públicas, pois reiteram o quanto os processos são tão importantes quanto os resultados de uma dada política. Especialmente em sociedades desiguais como a brasileira, tais processos são capazes de consolidar ou questionar os valores sociais perversos que contribuem para as violações ao direito humano à alimentação adequada. Cabe, portanto, compreendê-los e confrontá-los."
Luciene Burlandy |
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Contos de amor e não |
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Lucia Castello Branco
Os dez contos deste livro são perpassados pela delicadeza com as palavras e as personagens. Ambas compõem enredos nomeados por advérbios, pronomes, conjunções: não, assim, talvez, antes, depois, qualquer, aliás, todavia, sim, ainda. Os sentimentos dão-se a ler, amiúde suspensos e indefinidos, no aparente oximoro de intenções ocultas, pulsantes em alguma medida entre suaves e intensas. A comunicação, plena de lacunas e palavras meias, cicia em entrelinhas de vocábulos grafados a meia-voz. “Como se não fossem um homem e uma mulher, os dois se sentaram ali, diante do livro. Assim, como se não fossem, puseram- -se a ler letras espessas de uma página antiga. Um silêncio branco. Um movimento branco. Um branco amor, talvez” (“Assim”). |
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Contra os chefes, contra as oligarquias |
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Richard Rorty(entrevista a Derek Nystrom e Kent Puckett)
Entrevista, sobre filosofia política, concedida por Richard Rorty aos professores Derek Nystrom e Kent Puckett. Em cada fala emerge uma ideia contraintuitiva, uma interpretação surpreendente, uma releitura de eventos, personagens e situações que pareciam já devidamente explicados. Rorty encara as ideias e as posições partidárias não pelo ângulo ideológico, mas pelo impacto que tiveram na construção da nação norte-americana. Ele traça vínculos entre história e biografias, entre Estado e facções políticas, entre passado e futuro. A entrevista é precedida por um prefácio de Paulo Ghiraldelli Jr. e Alberto Tosi Rodrigues, responsáveis pela organização e pelas notas da edição. |
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Contra os inimigos da ordem: a repressão política do regime militar brasileiro (1964-1985) |
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Marco Aurélio Vannucchi L. de Mattos
Walter Cruz Swensson Jr.
Aborda o regime militar brasileiro, com ênfase nos mecanismos de repressão que ajudaram a garantir sua vigência. Inaugurado com o golpe de 1964, o regime enfrentou a oposição de diversos setores da sociedade civil. Para fazer frente às contestações e aos protestos, lançou mão de estratégias repressivas, paulatinamente adaptadas, em direção a uma severidade extrema, à medida que se transformava a conjuntura política: cassação de mandatos parlamentares, montagem de um amplo aparato de segurança, edição de uma legislação de exceção (como os atos institucionais e as leis de segurança nacional), julgamento de “criminosos políticos” pela Justiça Militar, tortura e assassinatos. |
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Cooperação e aprendizagem on-line |
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Fernanda C. A. Campos
Flávia Maria Santoro
Marcos R. S. Borges
Neide Santos
A internet é uma inovação tecnológica que permite, de forma ímpar, o armazenamento e o compartilhamento de informações. Por ser esta sua característica essencial, abre muitas possibilidades para a aprendizagem colaborativa. Há, no entanto, uma dificuldade e morosidade dos processos educacionais para incorporar tais inovações. Ele aborda a questão dos ambientes de aprendizagem cooperativa, distinguindo trabalho cooperativo apoiado por computadores, tecnologias e mecanismos de suporte à interação e colaboração, e aprendizagem cooperativa apoiada por computadores e relacionada a questões educacionais e pedagógicas na construção e implementação de ambientes computacionais para suporte aos processos de aprendizagem em grupo. Trata também da avaliação de alunos, seus princípios, concepções e resultados obtidos, sobretudo, a partir de modelos realizados em rede. |
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Copa do Mundo 2014: futebol, mídia e identidades nacionais |
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Ronaldo Helal(org.)
Édison Gastaldo(org.)
Após a Copa do Mundo de 2014, muitas coisas em que acreditávamos deixaram de fazer sentido. Por exemplo, a “tragédia” de 1950, nosso grande mito fundador como “país do futebol” (um jogo do qual somente os mais velhos têm registros na memória), perdeu boa parte de seu potencial dramático quando comparada com a humilhante derrota por 7 × 1, a que assistimos incrédulos em 2014, ao vivo e em cores. A “mística da camisa amarela”, nossa crença em que “com brasileiro não há quem possa” e no destino manifesto de glórias reservado ao futebol do Brasil, passou a parecer infantilidade, pensamento mágico, ingenuidade. Naquele jogo, algo se quebrou para sempre.
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Corações na ponta da chuteira: capítulos iniciais da história do futebol brasileiro (1919-38) |
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Fábio Franzini
Nascido na Inglaterra na segunda metade do século xix, o futebol logo transpôs os limites das ilhas britânicas para conquistar pés e corações mundo afora. No Brasil, onde não demorou a aportar, não seria diferente, exceto pelos resultados de sua formidável aclimatação. Hoje, passado mais de um século dos primeiros chutes nativos, eis que nos achamos reconhecidos como o país do futebol. Este livro escapa às interpretações lineares e fáceis desse processo, bem como à superfície da paixão incondicional dedicada à bola, do brilho de craques estelares, de conquistas em gramados internacionais, para buscar as raízes do estreito vínculo entre um esporte de origem estrangeira e nossa própria identidade nacional. |
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Crítica da razão dialética |
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Jean-Paul Sartre
Esmiúça o “ser em si” filosófico a partir de indagações sobre o objeto, as coisas inertes, a serialidade e o peso das medidas econômicas. Guiado pela exegese da práxis, Sartre luta para devolver ao homem, sufocado pela presença do objeto, sua condição essencial de sujeito. A edição é apresentada pelo filósofo Gerd Bornheim. “Se há uma palavra que define todos os empenhos de Sartre, ela é exatamente esta: a liberdade, o lugar por excelência de todas as contradições, de todos os encontros e desencontros, sinônimo que é […] da própria existência humana. O ser e o nada encontra a sua complementação necessária, ainda que na medida dos contrapesos, nesta Crítica da razão dialética”. O texto é estabelecido e anotado por Arlette Elkaïm-Sartre. |
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Cultura, linguagem e subjetividade no ensinar e aprender |
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Vários autores
Analisa os desafios da prática pedagógica na perspectiva da multiplicidade de sujeitos, saberes, espaços, tempos e abordagens de pesquisa acerca do ensino e da aprendizagem, além das implicações para a formação de professores e as políticas públicas em educação — o que se mostra relevante numa época de transformações e de crise, no âmbito tanto político-social quanto científico-educacional. Este livro integra um conjunto de quatro volumes contendo os textos dos simpósios e mesas-redondas apresentados no x Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino (endipe), realizado na uerj, cujo tema central foi “ensinar e aprender: sujeitos, saberes, espaços e tempos”. |
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Culturas eXtremas: mutações juvenis nos corpos das metrópoles |
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Massimo Canevacci
Trata-se de uma rica oferta de imagens e materiais produzidos pelos grupos juvenis, com o objetivo de analisar as relações conceituais e comportamentais entre jovens, metrópole, mídia e consumo. Com base na metodologia do “gozo da diferença”, o autor frequenta interzonas urbanas nas quais estabelece um fluxo comunicacional direto com os sujeitos. Rave, piercing, techno, tatuagem, bodyscape, cut-up, ciberespaço, fanzine, videoarte — a cultura líquida escorre pelos desvãos da cidade, despercebida entre as grades enferrujadas do método acadêmico centralizado. O livro mostra como se dá a transformação do extremo no eXtremo e como é impossível compreendê-lo sem aceitar o que está fora da regra. |
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Currículo: pensar, sentir e diferir |
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José Augusto Pacheco(org.)
Regina Leite Garcia(org.)
Decorrente do II Colóquio Luso-Brasileiro, este livro promove o debate do currículo no cenário contemporâneo. No plano das políticas educacionais, as propostas curriculares hodiernas têm sido afetadas pela ideologia neoliberal, com base na qual se procura garantir efetividade, eficiência e produtividade aos processos pedagógicos. Por outro lado, são numerosas as propostas que se organizam em diversos municípios, calcadas em visões alternativas de sociedade, escola e currículo. Pensar, sentir, diferir — três verbos que sintetizam as preocupações presentes durante a já longa história do pensamento curricular e que reúnem pesquisadores do Brasil e de Portugal para traçar um desenho do que ainda está por vir. |
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Das “técnicas” de fazer desaparecer corpos: Desaparecimentos, violência, sofrimento e política |
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Fábio Alves de Araújo
Das “técnicas” de fazer desaparecer corpos é o resultado de um estudo socioantropológico que descreve e analisa as relações entre sofrimento, violência e política, a partir da experiência e da perspectiva dos familiares de vítimas de violência. Focaliza-se uma modalidade específica de casos e situações: o desaparecimento forçado de pessoas, e, portanto, a violação e a ausência dos corpos. Por meio das narrativas dos familiares dos desaparecidos, é possível acessar certas gramáticas morais e políticas em que categorias e temas como desaparecimento, desaparecido, vítima, familiar de vítima, morte violenta, favela, violência policial/estatal, milícia, “traficantes”, terror, luto, justiça, ação coletiva e espaço público emergem no processo de construção de uma teia de significados e sentidos.
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Desafios da educação municipal |
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Donaldo Bello de Souza(org.)
Lia Ciomar Macedo de Faria(org.)
Analisa a LDB (lei 9.394/1996) e sua regulamentação, em face dos impactos nos sistemas públicos municipais de educação. Dois focos são explorados: de um lado, financiamento e gestão do ensino; de outro, níveis e modalidades. Os assuntos são abordados por especialistas, do que resulta um texto dotado de particular profundidade e profissionalismo, além de ampla base teórica. O grande desafio da educação municipal ainda está na superação das tensões que existem no cenário político contemporâneo, na redefinição urgente do projeto federalista brasileiro. A finalidade é a redistribuição efetiva do poder decisório, e não unicamente executor, de modo a permitir que os municípios se tornem, de fato, entes federados. |
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Desdesejo Desdesig |
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Narcís Comadira
Esta edição é composta de dois livros de poemas do escritor e artista plástico catalão Narcís Comadira, pela primeira vez publicado no Brasil. Um passeio pelos bulevares ardentes, escrito quando Comadira vivia em Londres, é marcado pelo impulso amoroso e pela busca de satisfação, num misto de hedonismo e melancolia. Em Desdesejo, com ecos de Shakespeare e Ramon Llul, o eu lírico, dirigido a um interlocutor angelical e demoníaco, canta o fracasso do encontro que não se consuma ou que, consumado, não perdura. A obra inclui uma entrevista do autor ao tradutor Ronald Polito, que já verteu para o português autores catalães contemporâneos, como Joan Brossa, Salvador Espriu e Quim Monzó. |
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Dezembro |
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Ana Tereza Salek
Em seu texto “Cinco mais cinco mais cinco e tudo mudou na poesia brasileira”, que serve como introdução à antologia Inquietação-Guia (Azougue, 2009), Ítalo Moriconi aponta para a necessidade de se repensar e expandir o leque da crítica literária brasileira – em relação à poesia contemporânea – para além do “cânone crítico universitário pautado por critérios como rigor, elipse, metaironia, metalinguagem”. Contestando o privilégio hegemônico (e portanto, num país e num momento que se quer plural e múltiplo, no mínimo anacrônico) dado à uma poesia de raiz mallarmaica-cabralina-concretista, que se tornou quase uma fórmula neo-parnasiana, jovens poetas como Ana Tereza Salek resgatam a forte tradição brasileira de uma estética poética mais subjetiva, temporal, imagística e corpórea – mas não menos potente e rigorosa – que passa por nomes como Augusto dos Anjos, Jorge de Lima, Roberto Piva e Cláudio Willer – apenas para citar alguns. [...]
Renato Rezende (no prefácio do livro) |
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Édipo rei |
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Sófocles
Donaldo Schüler(Trad. e análise)
Referência majestática da cultura ocidental, seja para analisá-la como reflexo do psiquismo humano, como o fez Freud, seja para atacá-la, ao modo de Deleuze e Guattari, a peça Édipo rei foi e é examinada, citada e referida em numerosos estudos, teorias e sistemas de compreensão do mundo. Nesta edição, Donaldo Schüler recria, diretamente do grego, a vivacidade teatral de Sófocles (496-406 a.C.), um dos grandes tragedistas da Antiguidade e um dos maiores teatrólogos do Ocidente, autor de mais de cem peças, das quais restam apenas sete. Em valiosa análise, dividida em seções que abarcam a totalidade dos versos, o tradutor esmiúça as características dos personagens e as circunstâncias que lhes guiam os passos. |
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Educação de jovens e adultos |
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Leôncio Soares
O artigo 208 da Constituição assinala, no inciso I, que é dever do Estado garantir o “ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiverem acesso na idade própria”. Vive-se hoje um momento de revitalização na área de educação de jovens e adultos (EJA), com a participação de movimentos sociais, organizações não governamentais e universidades. Esta edição traz o parecer 11/2000 (aprovado pela Câmara de Educação Básica), que regulamenta as diretrizes curriculares nacionais (DCNS) para a EJA. Expõe, outrossim, a resolução 1/2000, que estabelece as DCNS/EJA, além dos relatórios-síntese dos Encontros Nacionais de eja do Rio de Janeiro e da Paraíba. |
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Educar em direitos humanos: construir democracia |
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Susana Beatriz Sacavino(org.)
Vera Maria Ferrão Candau(org.)
Numa era de transformações decorridas da globalização hegemonizada pelo projeto neoliberal, é preciso desenvolver, como um dos pilares da construção democrática, uma cultura de direitos humanos que revigore mentalidades, atitudes e comportamentos. Urge, outrossim, promover o empoderamento de sujeitos dinamizadores da cidadania atuante e crítica. As reflexões deste livro, originadas de práticas estabelecidas com a participação de docentes, promotores populares e agentes sociais, expressam a preocupação de articular teoria e prática e de traçar caminhos nos quais os processos educativos, nos âmbitos formal e não formal, colaborem ativamente no aprofundamento da democratização e dignificação da sociedade. |
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Elogio da punheta & O mistério da pós-doutora |
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Sebastião Nunes
“A maior criação da humanidade, em todos os tempos, foi a punheta.” A frase, que enceta a primeira das duas narrativas que compõem este livro, prepara o leitor para o que virá nas páginas seguintes — a prosa cruel, lasciva e corrosiva, sempre inteligente, de Sebastião Nunes, (auto)parodiador que certa vez anunciou a própria morte em edição apócrifo-satírica do caderno “Mais!”, da Folha de S.Paulo, usando os mesmos formato, papel e tipo de letra do jornal, o que quase lhe custou um processo. E que o leitor não estranhe, pois eufemismos não são bem-vindos aqui: é punheta mesmo, que, nas palavras do autor, “alguns débeis a menos, ou decibéis a mais, costumam chamar, pejorativamente, de masturbação”. |
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Ensaios sobre Michel Foucault no Brasil: presença, efeitos, ressonâncias |
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Heliana de Barros Conde Rodrigues
A relevância adquirida pelo pensamento de Michel Foucault no Brasil contemporâneo é circunstância bem conhecida. A despeito disso, poucos têm se dedicado a investigar suas cinco visitas a nosso país, datadas de 1965, 1973, 1974, 1975 e 1976. Sendo assim, a autora desenvolveu a pesquisa “Michel Foucault no Brasil: presença, efeitos e ressonâncias”, cujos objetivos incluem o estabelecimento de uma “audiografia” da presença do Foucault-corpo no Brasil – análise do modo como ele aqui ocupou os espaços de fala –, bem como de uma “geo-epistemologia” – busca das condições geopolíticas de produção do saber – e de uma “cronobibliografia” das ideias de Foucault entre nós – exame analítico-crítico das temporalidades associadas à primazia conferida a determinados procedimentos, categorias, problemáticas e conceitos pelos intelectuais e militantes brasileiros. |
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Ensinar e aprender: sujeitos, saberes e pesquisa |
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Vários autores
Sob os efeitos da globalização, nos planos político e econômico as relações sociais tornam-se cada vez mais transnacionais. Na perspectiva cultural, pessoas e grupos distintos passam a confrontar suas diferenças e idiossincrasias numa interação direta. Surge, pois, a necessidade de consolidar a defesa das identidades e de investigar a questão do sujeito, um dos assuntos tratados aqui. Este livro integra um conjunto de quatro volumes contendo os textos dos simpósios e mesas-redondas apresentados no X Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino (Endipe), realizado na uerj, cujo tema central foi “ensinar e aprender: sujeitos, saberes, espaços e tempos”. |
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Episódios de história afro-brasileira |
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Mariza de Carvalho Soares
Ricardo Henrique Salles
Ressalta os temas da escravidão e da população afrodescendente. Somente a partir desses assuntos e do realce do papel desempenhado por negros e mestiços é possível uma interpretação abrangente da formação social do país. Para tanto, abordam-se os principais episódios, em que a participação de escravos e afro-brasileiros livres foi importante, que levaram à constituição do país, até os anos 1930 — Levante do Malês, Balaiada, Farroupilha, Praieira, Guerra do Paraguai, Canudos, Revolta da Vacina, Contestado. O conteúdo é dirigido a educadores, pesquisadores, militantes e mesmo a quem ainda crê ser o Brasil um país livre da tragédia que é o racismo. |
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Escolas em imagens |
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Aldenira Mota(org.)
Dirceu Castilho Pacheco(org.)
Amparados em fotografias, os autores rememoram vivências em diferentes momentos de suas vidas e contribuem, assim, para evidenciar parte da cultura escolar em práticas educativas, métodos, processos, rituais, questões diversas e singularidades recriadas. Saberes e fazeres enredados e trocados, além de transmitidos, emergem das narrativas, estabelecendo um rico diálogo com salas de aula, infâncias, professores e alunos, pais e filhos, amigos e desafetos, entre tantos outros personagens dos itinerários biográficos. Os diferentes cotidianos vividos e imaginados pelos sujeitos das escolas recuperam aqui as redes de subjetividades que urdem a trama de formação individual, profissional e social. |
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Escritas de si:escutas, cartas e formação inventiva de professores entre universidade e escola básica |
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Rosimeri de Oliveira Dias(org.)
Heliana de Barros Conde Rodrigues(org.)
Este livro é efeito de bons encontros de diferentes professores, pesquisadores e estudantes, e destes com o trabalho ligado à escola básica na luta por agenciar dispositivos que funcionem a favor de mudanças na formação de professores.
Os textos aqui presentes mostram caminhos onde o encontro pode se transformar em acontecimento que privilegia o movimento e a transformação dos modos hegemônicos de existência. Escritas de si por meio dos modos de trabalhar, de constituição de diários de campo, em atos de pesquisar, em corporar, em insistir nas resistências da palavra, em nos enviar cartas, em experienciar correspondências entre nós no contexto escolar, na formação e na aprendizagem. Percursos que engendram buscas e que pretendem a abertura para outros encontros com práticas e sujeitos implicados com formas outras de fazer escola e formação.
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Estudos de pele |
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Floriano Martins
“Sacrifício” é o termo-chave na compreensão deste enigma literário, redigido entre a prosa, a poesia e a psicografia de ecos de um passado bíblico e horrendo — um altar de sacrifício em que corre o sangue de veias sobretudo femininas. Ester, Madalena, Maria, Marta, Raquel, Rute, Sara. Essas e outras vozes são referências fundamentais no texto. “Ao escrever este livro tive em mente a relação entre corpo humano e corpo da criação e, a todo instante, me perguntava: a linguagem reside em uma estalagem intemporal ou profana?”, indaga Floriano Martins, poeta, editor, ensaísta e tradutor. “Os estudos aqui esboçados mesclam piedade e terror como formas de dedução e sedução dos desígnios e artimanhas da espécie humana.” |
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Etnografia e educação: culturas escolares, formação e sociabilidades infantis e juvenis |
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Tania Dauster(org.)
Sandra Pereira Tosta(org.)
Gilmar Rocha(org.)
É sabido que a educação, como campo disciplinar, apropria-se de outros saberes, tais como filosofia, psicologia e história, para investigar suas práticas e construir investigações e caminhos políticos. A entrada da antropologia no campo da educação em tempos recentes tem permitido uma ampliação de sentidos na medida em que as relações sociais na escola, as culturas escolares, os processos de transmissão de saberes no cotidiano, a formação de docentes e as sociabilidades infantis e juvenis atravessam as fronteiras dos espaços e das práticas educativas formais e não formais. Com isso, queremos sinalizar que outras formas de conceber e praticar a educação passam a constituir os currículos da formação de profissionais que atuam nessas áreas. |
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Experiências na formação de professores: memórias, trajetórias e práticas do Instituto de Educação Clélia Nanci |
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Inês Ferreira de Souza Bragança(org.)
Mairce de Silva Araújo(org.)
Traduzir e resgatar um percurso que precisa ser contado: o do Instituto de Educação Clélia Nanci, patrimônio histórico e simbólico da formação de professores de nível médio do município de São Gonçalo, o segundo mais populoso do estado do Rio de Janeiro. Essa é a proposta deste livro, que narra as experiências, memórias, histórias, movimentos educativos e processos formativos de diferentes matizes na educação de docentes, no IECN, construindo resistências e (re)inventando outros modos de formar profissionais. Este livro, uma coletânea composta por vários fios de memórias, é um convite para adentrarmos os muros do Clélia Nanci, seus espaços e suas vozes – espaços esses que buscam promover encontros intergeracionais entre professores e jovens estudantes que tomam a experiência compartilhada como oportunidade de reescrever outras histórias e outras memórias. Em uma realidade cuja educação pública ainda encontra-se desprovida de grandes investimentos, o IECN, que em 2013 completou 50 anos, fortalece-se como espaço necessário – um oásis de produção de narrativas. Nesse contexto, o livro deseja construir uma experiência com o passado que potencialize o presente e os projetos de futuro para a formação docente.
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Fazer com paixão sem perder a razão: retalhos de uma experiência em escola pública de tempo integral |
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Joanir Gomes de Azevedo
Descreve a experiência da autora em educação popular, levada a efeito num ciep da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, entre 1986 e 1991. Em vez de organizar-se num relato linear, o texto segue uma estrutura de retalhos, compondo uma espécie de colcha. A escritura insubordinada quanto ao grau de importância dos fatos referidos permite ao leitor tramar uma rede pessoal na articulação entre o narrado e as próprias experiências, estabelecer significância assimétrica entre os fragmentos, deter-se mais nuns do que noutros, encontrando seu fio particular da meada — em função de sua memória social, de sua percepção e de sua compreensão da realidade, de seu maior ou menor interesse por este ou aquele aspecto. |
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Filomena |
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Carlos Augusto Nazareth
Elvira Vigna(Ilustr.)
Maria Filomena, “ruiva, cabelos cor de fogo, sardas cor de ferrugem”, é uma menina curiosa que gosta de esconder-se no sótão para pensar. Filha única, tem na leal Berenice sua melhor amiga. Encanta-a o lá-fora do mundo, o “cheiro de vida” que recende da terra, do vento, da chuva. Aos “doze anos muito falantes”, Filó confronta-se com experiências e sentimentos desconhecidos: seu coração passa a bater mais forte por Bernardo, namorado de Berenice; seu corpo ameaça tomar contornos de mulher; sua mãe lhe diz que precisam se mudar. E é nisto que reside a riqueza do livro, que inclui um “álbum de retratos” feito de pinturas a óleo: na capacidade de enfrentar o novo, por maiores que sejam os temores. |
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Filosofia, educação e política |
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Michael F. Shaughnessy(org.)
Mitja Sardoč (org.)
Paulo Ghiraldelli Jr.(org.)
Pedro F. Bendassolli(org.)
Numa série de entrevistas, scholars dedicados à filosofia da educação discorrem sobre temas como educação cidadã, pedagogia revolucionária, práticas educacionais, grade curricular, padrões de avaliação, grupos minoritários, política e governo. A educação é vista como prática efetiva de transformação social, e não apenas como corpus de conhecimentos “técnicos”, como didática ou produto de políticas educacionais. Abordam-se algumas das mais cruciais questões éticas, morais e filosóficas que dividem professores, pesquisadores e pensadores. O confronto aberto e sério de posturas intelectuais a respeito da educação é enriquecido pelo fato de os entrevistados integrarem diferentes tradições e correntes de pensamento. |
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Finnício Riovém |
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Donaldo Schüler
Cristiane Löff(Ilustr.)
Adaptação para o público infantojuvenil de Finnegans Wake, de James Joyce, um dos livros mais intrigantes da literatura ocidental do século XX. Premiado com o Jabuti de 2004 por Finnicius Revém, tradução do mesmo romance, Donaldo Schüler empreende aqui exitosa reinvenção literária por meio da criatividade e da irreverência no trato com o léxico, mantendo o fio da fábula, os personagens e episódios centrais da história, sem abrir mão dos trocadilhos e dos neologismos: “Você está vendo aquele edifício? É feito de tijolos, ferro, cimento, vidro… Agora feche os olhos, o que você está vendo é um imagifício”. As ilustrações de Cristiane Löff compõem a obra em apurada sintonia com o texto. |
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Formação de professores: possibilidades do imprevisível |
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Joanir Gomes de Azevedo(org.)
Neila Guimarães Alves (org.)
Traz a voz de professores que contam suas vivências em sala de aula e costuram as tramas de suas experiências de ensinar e aprender com os alunos, razão máxima da docência. A noção de rede é fundamental na compreensão das identidades dos sujeitos. Somos seres múltiplos, pois fazemos parte de distintos contextos socioculturais. Educação familiar, classe econômica, crença religiosa, trajetória escolar, lazer e acesso ao conhecimento, entre outros aspectos, são fundamentais no desenrolar do fio condutor de nossas vidas. Integramos um movimento contínuo de ensinamento e aprendizagem, com espaço para que possamos (e devamos) nos surpreender e nos encantar com o novo, com a possibilidade do imprevisível. |
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Formação de professores: uma crítica à razão e à política hegemônicas |
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Célia Frazão Soares Linhares(org.)
Maria Cristina Leal(org.)
É um convite para múltiplos diálogos, entre pesquisadores e leitores, entre o mundo presente e o que está por construir, entre ações e imaginações, como canais de respeito à vida e à profissão de educar e ser professor. Os autores partem da atividade de pesquisa e docência universitária, conjugando a busca de rastros históricos da constituição do conjunto de lógicas que modelaram o pensamento e os modos de conceber e fazer política com indícios de movimentos que têm desafiado esses paradigmas. O resultado é uma viagem dos pré-socráticos à pós- -modernidade, na qual se discutem razão e paixão, teoria e prática, ciência, tecnologia e formação profissional, estruturas instituídas e projetos de educação escolar. |
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Forrobodó na linguagem do sertão: Leitura verbovisual de folhetos de cordel |
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Alberto Roiphe
Alberto explica: “É na leitura de folheto de cordel que se conhece outro folheto de cordel. Esses folhetos, como se viu, se inter-relacionam por meio da forma como os personagens se exibem, por meio dos instrumentos que usam, por meio do espetáculo que provocam. … O efeito estético sobre o leitor se amplia à medida que não se limita somente ao gosto pelo espetáculo por meio do aplauso ou da vaia, mas experimenta, em meio à oscilação entre a luta e a festa, assim como fazem o poeta e o artista, possibilidades poéticas de escolhas, provocações, comparações, irreverências, contradições, descobertas. Sem limites.” |
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Futebol: paixão e política |
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Paulo Cesar Rodrigues Carrano(org.)
Perceber a onipresença do futebol na escola, sobretudo em momentos de grande mobilização popular como Copas do Mundo, não passa de obviedade. Mas qual sua importância para a educação? Como a escola pode absorvê-lo num sentido didático e amplamente educativo? São questões que norteiam este livro, no qual pensadores e especialistas, como Eduardo Galeano, Salman Rushdie e Juca Kfouri, tentam captar o esporte nacional em época de globalização. A inclusão dessa temática na coleção “O sentido da escola” se dá, fundamentalmente, pela percepção das emoções provocadas nos espaços e tempos cotidianos escolares, que tantas vezes se alteram com os sentidos que são disputados em outros campos, oficiais ou não. |
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Gestão e políticas da educação |
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João Ferreira de Oliveira(org.)
Mariluce Bittar(org.)
Discute novas políticas de gestão da educação, formuladas com base na concorrência, na eficiência, nos resultados e na produtividade, instrumentos de suporte à acumulação capitalista e de solidificação da ordem neoliberal. São abordados os resultados das reformas de descentralização educativa no Brasil, na Argentina, no Chile e no México, as consequências da implementação do Plano de Desenvolvimento da Escola em Goiás, o sistema de gestão do ensino em Minas Gerais, o processo de democratização educacional em Mato Grosso do Sul, os resultados de pesquisas de projetos que analisam o poder e a participação na escola, as diretrizes de desenvolvimento do ensino superior e da pós-graduação no Brasil. |
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Globalização do agronegócio e land grabbing: a atuação das megaempresas argentinas no Brasil |
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Júlia Adão Bernardes(org.)
Samuel Frederico(org.)
Carla Gras(org.)
Valeria Hernández(org.)
Gabriela Maldonado(org.)
O início do século XXI marcou a chegada de uma nova safra de capitalistas na agricultura mundial. Trata-se da significativa presença do capital financeiro internacional, representado por diversos tipos de fundos
(pensão, soberanos, hedge, endowments, private equity), corporações (bancos, seguradoras e empresas) e indivíduos de alta renda, sobretudo, nos países de maior dinamismo agrícola e com a disponibilidade de espaços para a expansão da agricultura moderna como o Brasil e a Argentina. Esse fenômeno se insere em uma dinâmica mundial de investimento em terra e na produção agrícola, decorrente, sobretudo, da significativa elevação dos preços dos alimentos ao longo da década de 2000 e da crise financeira de 2007–2008, no que se convencionou denominar global land grabbing.
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Guarda-chuvas esquecidos |
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Antônio Mariano
Quem nunca perdeu um guarda-chuva nunca perdeu um amor. Guarda-chuvas esquecidos, novo livro do paraibano Antônio Mariano, resume esse extravio de ser que é o ato líquido da linguagem. Alguma coisa termina sendo esquecida no translado, na fala, no deslocamento do corpo da poesia. Essa porção olvidada, esse objeto deixado para trás na realidade, volta depois em poema. O poeta rouba de si para dar a si. Ler essa obra não é estar diante de uma única rua, um estilo apenas, mas de uma rodovia com inúmeras possibilidades de acesso. Traz um pouco de cada olhar musical: tropicalismo, bossa, jazz, samba, frevo, capoeira. Eclético como a oscilação emocional de cada leitor. |
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Hermenêutica e educação |
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Nadja Hermann
O problema central da hermenêutica, modo de filosofar que tematiza a compreensão da experiência humana no mundo, é a interpretação — ato cultural, associado à criação do sujeito e à produção do saber, que surge com as lutas espirituais do Renascimento. A interpretação, que de tão perto interfere na prática educativa e nas investigações que a ciência acomete, está no cerne da atividade hermenêutica, que a adota como verdadeiro princípio, por considerar a compreensão instância fundadora da existência. Este livro delineia os traços básicos da filosofia hermenêutica, o contexto em que se origina, o programa de Hans-Georg Gadamer e a aproximação reflexiva da educação a partir de suas possibilidades compreensivas. |
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Humanidades |
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Paulo Ghiraldelli Jr.(org.)
Ronie Alexsandro Teles da Silveira(org.)
Oferece um panorama de disciplinas básicas que integram essa macroárea do conhecimento, como política, sociologia, antropologia, direito, feminismo, psicologia, literatura, filosofia, epistemologia e teologia. A abordagem dos textos é simples, feita segundo um vocabulário de encomenda: solicitou-se aos autores — especialistas nos assuntos de que tratam — que escrevessem de maneira que o “leigo culto” pudesse assimilar rapidamente o conteúdo. Os assuntos são agrupados sem nenhuma hierarquia, pois a noção de que as humanidades possam ser apreendidas segundo critérios de prioridade inviabiliza iniciativas que deveriam propiciar o ultrapasse das fronteiras entre variegadas formas do saber. |
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Identidades sociais: ruralidades no Brasil contemporâneo |
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Roberto José Moreira(Org.)
Postula a existência de um sistema de desconstrução-construção do rural estabelecido pelas antigas oposições sociais e políticas decorrentes das revoluções burguesas, a exemplo de tradicional/moderno, rural/urbano, campo/cidade e agricultura/indústria. No debate brasileiro, as dinâmicas recentes na esfera rural são identificadas, por um lado, pela tendência à expansão das ocupações não agrícolas por populações que habitam áreas reconhecidas como rurais e, pois, predominantemente agrícolas, e, por outro, pela manifestação de práticas culturais, na cidade e no campo, que são expressões do estabelecimento de novas identidades sociais. É nesse prisma que se enfeixam os textos deste livro. |
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Imagens na educação em ciências |
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Carmen Irene C de Oliveira(org.)
Lucia Helena Pralon de Souza(org.)
O objetivo deste livro é apresentar perspectivas de pesquisa que utilizam as imagens como objeto de reflexão no campo da educação em ciências. Há estudos que se ocupam da imagem fixa (fotografias, desenhos etc) em sua dinâmica nas diferentes práticas e materiais de ensino, ou em seu valor como documento para a história da área. Outros estão voltados para a imagem em movimento, preocupando-se, em grande parte, com a questão da leitura em sala de aula. E, ainda, estudos que abordam a relação entre as imagens e a educação com os meios de comunicação e as novas tecnologias. Mas é, sobretudo, sua implicação nos diferentes processos de ensino, de produção de conhecimento e de formação que sustenta a necessidade de discussões e pesquisas que versem sobre o modo como elas circulam nos diferentes materiais e espaços, e como elas nos permitem produzir sentidos.
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Ímpar |
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Renato Rezende
Em Ímpar, considerado por Alberto Pucheu um livro “quase que solitário na atual poesia brasileira”, a mística dos poemas manifesta-se na busca da purificação por meio da renúncia e do desapego: “De repente,/ no meio do shopping/ o impulso natural,/ o súbito desejo/ de ficar cego”. Para tornar-se oco, novo, fogo, ouro, é preciso abdicar do corpo, das emoções, dos elos: “As emoções,/ eu desisto delas todas, o coração limpo/ ou não, eu desisto do coração, do umbigo/ que me ligou à minha mãe, eu desisto da minha mãe”. Na poesia alquímica de Renato Rezende, em que fulgurações de Rimbaud aliam-se a escatologias de Baudelaire, a iluminação se dá pela combustão da linguagem, da substância física e da identidade. |
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Inclusão digital: tecendo redes afetivas/cognitivas |
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Nize Maria Campos Pellanda(org.)
Elisa Tomoe Moriya Schlünzen(org.)
Klaus Schlünzen Junior(org.)
Contempla a articulação de experiências na área de inclusão digital, pesquisas de ponta sobre cognição e virtualidade com importantes reflexões a respeito do papel da tecnologia na expansão do potencial humano. A construção de uma rede solidária pode representar um novo patamar civilizatório pela densificação das relações amorosas que possibilitariam a ampliação da inteligência. A fragmentação da modernidade marcou a civilização com várias formas de fraturas que minam o senso de humanidade e impõem óbices ao conhecimento de uma pertença cósmica. Usar o meio digital para lançar pontes entre as diferentes dimensões da realidade e reduzir o abismo entre excluídos e incluídos é o eixo deste livro.
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Intervenção socioanalítica em conselhos tutelares |
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Maria Lívia do Nascimento(org.)
Estela Scheinvar(org.)
Produto de uma prática de estágio curricular do curso de psicologia da Universidade Federal Fluminense (UFF) em conselhos tutelares (CTs) do estado do Rio de Janeiro, apresenta a produção construída nesses espaços, buscando efetivar uma rede de debates. A instituição do estágio, as práticas de assistência à criança e ao adolescente, o mundo da norma jurídica, as subjetividades circulantes, as tensões políticas locais e nacionais, as demandas no campo da psicologia e outras discussões construíram os textos reunidos neste livro. A partir de uma abordagem socioanalítica, contribui com a problematização da formação e das práticas profissionais, das propostas políticas e das práticas de assistência social no Brasil de hoje, entendendo-as como históricas e, portanto, em constante circulação. |
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Jovens em tempo real |
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Jorge Atílio Silva Iulianelli (org.)
Paulo Cesar Pontes Fraga(org.)
Embora reconheça não ser possível cunhar uma definição absoluta de juventude, conserva homogeneidade temática: a dos males que afligem os jovens pobres brasileiros. As questões de desemprego, preconceito racial, exploração sexual, mortes por causas externas, evasão escolar, envolvimento com uso e venda de drogas, violência policial, gravidez na adolescência, aids etc. desenrolam diante dos olhos heranças do passado colonial-escravagista que insiste em não ter fim. Dos centros urbanos como São Paulo, Curitiba e Fortaleza, das favelas cariocas ao sertão nordestino, emerge uma constatação: a produção incessante de necessidades de consumo que afetam jovens sem condição material de satisfazê-las. |
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Justiça da Infância e da Juventude: tudo que você precisa saber |
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Siro Darlan de Oliveira
Visa a encurtar a distância entre a população e a Justiça da Infância e da Juventude do Rio de Janeiro. Por meio de textos claros e diretos, esmiúça um a um os setores da 1ª Vara da Infância e da Juventude (VIJ), à qual cabe a responsabilidade de prevenção, mediação, defesa de interesses e julgamento de conflitos e impasses nos quais se envolvam crianças e adolescentes. Também se abordam as competências da 2ª VIJ, juízo encarregado especificamente de adolescentes implicados na prática de infrações. Respaldado em documentos oficiais, como o eca, a Constituição Federal e o Código Civil, o autor ainda explica episódios controvertidos, e por vezes mal interpretados, como a proibição da participação de crianças na novela Laços de família. |
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Justiça social: uma questão de direito |
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Maria Elena Rodriguez Ortiz(org.)
Em face do neoliberalismo, a sociedade civil organizada assume papel cada vez mais importante na reivindicação de seus direitos, precisamente no pleito de que o Estado seja o responsável por garanti-los. A função deste livro é disseminar os princípios dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (DESC), relacionando-os a temas variados como democracia, globalização, pobreza e solidariedade, e sensibilizar a sociedade para a necessidade inadiável de estabelecer mecanismos formais para sua exigência. Também aspira a atender à demanda por referências conceituais sobre o assunto, servindo de apoio, a um só tempo, à reflexão teórica e ao engajamento numa práxis política. |
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Juventude nas sombras: escola, trabalho e moradia em territórios de precariedades |
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Denise Cordeiro
É resultado de cuidadosa pesquisa de campo empreendida no Jardim Catarina, um dos bairros mais pobres de São Gonçalo (RJ) e o maior loteamento urbano da América Latina. O processo investigativo cria uma cartografia do lugar, dos corpos e das relações. Em meio a “paredes de cal e tijolo à vista, ruas asfaltadas, ruas de terra batida, descampados, sol delirante, chuvas e lama”, Denise Cordeiro segue o caminho de flâneur para trazer à tona percursos labirínticos traçados por jovens pobres, com escolarização precária, e por antigos moradores. Esse itinerário permitiu à autora conhecer o abandono do bairro e, também, na contramão das adversidades, potências de vida, expectativas e sonhos. |
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Labirintos do trabalho: interrogações e olhares sobre o trabalho vivo |
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Denise Alvarez(org.)
Jussara Brito(org.)
Marcelo Figueiredo(org.)
Milton Athayde(org.)
Estar fora do cordão dos curiosos em torno do “corpo estendido no chão”, não raro sufocante em sua ignorância, é o que permite o ponto de vista transversal que aciona os autores deste estudo, com a régua e o compasso da experiência-trabalho e dos saberes disciplinares acerca dessa atividade humana, a nos desafiar com seus labirintos. Para isso, mobilizam ferramentas teóricas, metodológicas e técnicas que incorporam instrumentos da ergonomia da atividade, da clínica da atividade de trabalho, da psicodinâmica do trabalho, da linguística dialógica, da saúde coletiva e do trabalhador e dos estudos das relações de gênero, encaminhamento que converge para a abordagem ergológica. |
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Lugares da infância: filosofia |
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Walter Omar Kohan(org.)
Trata da relação entre infância e filosofia. Na primeira seção, aborda-se a infância, dialogando-se com o poeta mato-grossense Manoel de Barros e ressituando-a além da cronologia: a infância como o que educa, e não apenas como o que precisa ser educado; uma infância da educação, e não só uma educação da infância. Na segunda, destaca-se a questão literária, presente, por exemplo, na interrogação acerca dos conceitos de “história” e “pensar” que atravessam a tentativa de conceber o sentido da filosofia e da literatura infantil. Na terceira e última seção, os textos se detêm em temas relacionados, entre outros aspectos, a propostas de trabalho e pesquisas relativas à presença da filosofia no ensino fundamental. |
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Movimento: revista da Faculdade de Educação da UFF – n. 1 |
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Vários autores
Periódico de linha editorial pautada pela ênfase na pluralidade de ideias, teorias e propostas, dentro dos marcos da democracia e do respeito à liberdade de pensamento. Tem como compromisso construir um sistema de ensino público, gratuito, laico e de qualidade no Brasil e valorizar, mediante participação ativa no universo acadêmico e social, a dignidade profissional do conjunto dos trabalhadores da educação no país. Entre as seções temáticas, destacam-se artigos, resenhas, notas de pesquisa e de leitura. Estes três números têm os seguintes temas: juventude, educação e sociedade (n. 1); profissão docente: teoria e prática (n. 2); prática pedagógica: prática dialógica (n. 3). |
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Movimento: revista da Faculdade de Educação da UFF – n. 2 |
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Vários autores
Periódico de linha editorial pautada pela ênfase na pluralidade de ideias, teorias e propostas, dentro dos marcos da democracia e do respeito à liberdade de pensamento. Tem como compromisso construir um sistema de ensino público, gratuito, laico e de qualidade no Brasil e valorizar, mediante participação ativa no universo acadêmico e social, a dignidade profissional do conjunto dos trabalhadores da educação no país. Entre as seções temáticas, destacam-se artigos, resenhas, notas de pesquisa e de leitura. Estes três números têm os seguintes temas: juventude, educação e sociedade (n. 1); profissão docente: teoria e prática (n. 2); prática pedagógica: prática dialógica (n. 3). |
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Movimento: revista da Faculdade de Educação da UFF – n. 3 |
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Vários autores
Periódico de linha editorial pautada pela ênfase na pluralidade de ideias, teorias e propostas, dentro dos marcos da democracia e do respeito à liberdade de pensamento. Tem como compromisso construir um sistema de ensino público, gratuito, laico e de qualidade no Brasil e valorizar, mediante participação ativa no universo acadêmico e social, a dignidade profissional do conjunto dos trabalhadores da educação no país. Entre as seções temáticas, destacam-se artigos, resenhas, notas de pesquisa e de leitura. Estes três números têm os seguintes temas: juventude, educação e sociedade (n. 1); profissão docente: teoria e prática (n. 2); prática pedagógica: prática dialógica (n. 3). |
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Multiculturalismo: mil e uma faces da escola |
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Azoilda Loretto da Trindade(org.)
Rafael dos Santos(org.)
O professor não mais detém o conhecimento em termos absolutos. Ele detém a porta, a passagem, a mediação, levando o indivíduo a refletir, a imaginar e a criar. Seus atributos essenciais são a escuta do aluno e o saber educativo de natureza formativa e ética. Ao mesmo tempo que leva o sujeito a uma aptidão técnica, transforma-o rumo à integração social. Visibilidade, audibilidade das diferenças de gênero, cultura, cor, etnia, orientação sexual, deficiência; emergir as histórias submersas de educadores, de alunos, da população — tudo isso, presente neste livro, aponta para o fortalecimento da prática docente que valorize uma aprendizagem que promova a todos por inteiro e que seja coletivamente insurgente. |
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Nietzsche e os gregos: arte, memória e educação — assim falou Nietzsche v |
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Charles Feitosa (org.)
Miguel Angel de Barrenechea (org.)
Paulo Pinheiro (org.)
Traz à tona as reflexões da quinta edição do simpósio internacional Assim falou Nietzsche, que celebrou os 160 anos de nascimento do filósofo. Este livro, no qual se resgata o páthos vital que ele partilha com os gregos, aborda questões acerca da arte, da memória e da educação. Almeja-se retomar o espírito antidogmático que Nietzsche cultuou, sob a inspiração de filósofos antigos, mestres na arte de pensar e viver. Como os helenos, ele quis que a filosofia arejasse a vida, que o conhecimento não ficasse restrito aos profiláticos gabinetes acadêmicos. Inspirado nos gregos, tentou fazer da vida uma incessante criação, jamais permitindo que a precisão do pensamento limitasse a expansão da vida. (Ver A fidelidade à terra). |
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No contemporâneo: arte e escritura expandidas |
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Roberto Corrêa dos Santos
Renato Rezende
Escrito a quatro mãos por Roberto Corrêa dos Santos e Renato Rezende, No contemporâneo: arte e escritura expandidas se propõe como livro-de-artistas-pesquisadores, valendo-se de novas ordens de construção, feito de proposições sobre arte, escritura e imagens, constituindo a um só tempo pesquisa teórica em arte e produção artística. O livro se organiza em torno de quatro níveis intimamente interligados entre si: um é o texto histórico, explicativo, informativo, trazendo-nos compreensões de desdobramentos do campo do que se diz sobre a arte, sobre a escrita, sobre o pensamento. |
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Nômada |
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Rodrigo Garcia Lopes
Apresenta poemas de pujante lirismo e expressiva plasticidade gráfico- -visual, que discutem temas contemporâneos marcados pela incerteza e pela velocidade. Investindo na poesia como instrumento perceptivo, o autor surpreende com peças que recordam canções, pela sutileza e pela musicalidade, em contraste com outras, ora misteriosas, ora ásperas e contundentes, que revelam um poeta consciente de seu tempo: “Água de estilhaço, leite de cérebro/ espatifado, o disparo das horas e o caldo/ sórdido da sopa Bush. Adeus, individualismo liberal. Adeus, folhas de relva./ Tempestade de espadas./ Sistemas de vigilância. Ciberterrorismo./ Agora só vai dar vocês”. Foi um dos dez finalistas do Prêmio Jabuti de 2005. |
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O cinema e a produção |
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Chris Rodrigues
A produção de um filme, seja de curta ou longa metragem, é muito mais complexa do que pode imaginar o espectador ao pagar o ingresso de uma sessão. Envolve cálculos, estimativas, pedidos de autorização, negociação de direitos autorais, captação de recursos e coordenação de equipe técnica, entre outros aspectos. A fim de preencher a lacuna editorial na área de produção cinematográfica, este livro é um guia prático voltado para estudantes de cinema e comunicação social. Apresenta um breve histórico de movimentos fundamentais (como o neorrealismo, a nouvelle vague e o cinema novo) e reproduz modelos de planilhas, boletins e formulários, além de organizar a legislação essencial relativa a cinema no Brasil. |
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O currículo nos limiares do contemporâneo |
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Marisa Vorraber Costa (org.)
As questões sobre currículo estão no centro das discussões atuais a respeito de educação escolar. Professores, estudantes, familiares e governantes interessam-se, com diferentes ênfases e objetivos, em examinar e compreender a forma como opera o processo de escolarização, supostamente incumbido de forjar os cidadãos que concretizarão o projeto de sociedade do século XXI. Os indícios de que transformações radicais estão ocorrendo na maneira de pensar, conviver e habitar o mundo, metamorfoseando até aquilo que se concebe como o humano, têm instigado a ampliar as perspectivas de análise acerca do tema. Este livro, que teve origem em seminário homônimo, inscreve-se no plano dessas preocupações e iniciativas. |
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O feitiço da política pública: escola, sociedade civil e direitos da criança e do adolescente |
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Estela Scheinvar
No estado de direito, depositam-se na política pública os anseios das lutas por transformações, especialmente sensíveis no campo dos setores ditos “menores”, “frágeis”, portadores de expectativas frustradas. Com base nas propostas contidas no Estatuto da Criança e do Adolescente, este livro instrumentaliza a análise deste paradoxo: a esperança na garantia de direitos que dependem, para sua implementação, de uma estrutura recoberta de descrédito. Com rigor histórico e conceitual, o texto apresenta outras possibilidades para abordar os terrenos da criança, da juventude, da escola, da sociedade civil e da construção de políticas públicas em favor de uma vida potente, num horizonte libertário. |
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O gato Tom e o tigre Tim |
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Iacy Rampazzo
Questões como liberdade, coragem e responsabilidade são tratadas com delicadeza e bom humor por meio dos felinos Tom, o gato, e Tim, o tigre. As ilustrações estabelecem interação direta com o texto, criando um cenário de sensibilidade gráfica e tipologia lúdica. Iacy Rampazzo é médica e exerceu a pediatria durante doze anos. Ela desenvolveu a técnica Trabalho Elementar do Corpo (TEC), baseada na evolução natural da criança, na reeducação dos sentidos e na construção da infraestrutura afetiva. Elvira Vigna acumula diversos prêmios no currículo — Jabuti, Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), Instituto Noma do Japão —, além da participação em bienais internacionais de design gráfico e ilustração. |
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O poder constituinte: ensaio sobre as alternativas de modernidade |
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Antonio Negri
Negri elucida o conceito de poder constituinte, caracterizando-o como a atividade produtora das normas constitucionais dos ordenamentos jurídicos e situando-lhe a genealogia nas ondas revolucionárias da modernidade. Da Renascença à Revolução Inglesa, da Independência Americana à Revolução Francesa, da experiência soviética aos horizontes das lutas contemporâneas, ele analisa, com abrangência, erudição e potência crítica, o pensamento de autores como Maquiavel, Harrington, Burke, Jefferson, os “federalistas”, Rousseau, Sieyès, Tocqueville, Marx, Lenin e, recorrentemente, Espinosa. O propósito é reivindicar uma “tradição anômala” no eixo Maquiavel-Espinosa- -Marx, com o recurso à contribuição de Deleuze e Foucault. |
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O poder da mídia no Brasil: (Re)editando outras verdades |
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Bianchi Agostini Gobbo(org.)
José Eduardo Pimentel Filho(org.)
Max Alexandre de Paula Gonçalves(org.)
O Brasil não é uma ilha isolada no meio do mundo. A globalização implica a produção de conflitos em escala mundial, cujas causas se entrecruzam. Dilemas, como o desemprego que observamos no centro do sistema internacional, os Estados Unidos, e nas semiperiferias e periferias do sistema, como os casos de Grécia, Portugal, Brasil e Angola, só podem ser compreendidos na medida em que o processo global de produção capitalista é analisado, ou seja, as diversas situações problemáticas apontam para causas comuns, apesar das particularidades de cada caso. Entretanto, se há, por um lado, determinações gerais; por outro lado, há também que se analisar as particularidades, pois são suas nuanças e suas diferenças que podem permitir ações transformadoras mais eficazes. |
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Ordens do discurso: comentários marginais à aula de Michel Foucault |
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Rosimeri de Oliveira Dias(org.)
Heliana de Barros Conde Rodrigues(org.)
“Que civilização, aparentemente, teria sido mais respeitosa com o discurso que a nossa? Onde teria sido mais e melhor honrado? Onde, aparentemente, teria sido mais radicalmente libertado de suas coerções e universalizado? Ora, parece-me que sob esta aparente veneração do discurso, sob essa aparente logofilia, esconde-se uma espécie de temor. … Há, sem dúvida, em nossa sociedade e, imagino, em todas as outras mas segundo um perfil e facetas diferentes, uma profunda logofobia, uma espécie de temor surdo desses acontecimentos, dessa massa de coisas ditas, do surgir de todos esses enunciados, de tudo que possa haver aí de violento, de descontínuo, de combativo, de desordem, também, e de perigoso, desse grande zumbido incessante e desordenado do discurso.”
(Michel Foucault, A ordem do discurso)
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Os infames da história: pobres, escravos e deficientes no Brasil |
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Lilia Ferreira Lobo
Este livro envereda pela história infame daqueles que, tornados indesejáveis e postos à margem, foram úteis ao controle e à expansão dominantes: os pobres, os doentes, os desvalidos. Em pesquisa de fôlego, a autora traça a história das monstruosidades, em que a concepção das diferenças viaja das maravilhas do mundo dos navegantes dos séculos XV e XVI às produções de uma biologia dos monstros no século XIX e, por extensão, à teratologia social consolidada pela teoria das degenerescências. A análise mapeia as marcas do controle inquisitorial sobre a população da Colônia, um tribunal dos pecados em contraste com o julgamento eugênico de todos os desvios — o ideal do controle do perigo social das procriações. |
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Os pioneiros do pragmatismo americano |
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John R. Shook
Fabiano Calixto
Em torno de questões de lógica, estética, metafísica, epistemologia, ética e política, o autor apresenta o pensamento dos três pragmatistas clássicos: Charles S. Peirce, William James e John Dewey, que consagraram suas vidas a defender novas formas de descrever a existência pessoal e coletiva. Ele explora o modo pelo qual o conhecimento, a verdade e a realidade são compreendidos segundo a maneira pessoal e idiossincrática de cada um e conforme a natureza da investigação que se propuseram. Ao discorrer sobre os fundamentos da obra desses pensadores, John Shook, professor de filosofia da Universidade de Oklahoma (EUA), faz o inventário do vasto legado intelectual que a filosofia do Ocidente deles herdou. |
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Palavra, imagem e poder: o surgimento da imprensa no Brasil do século XIX |
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Marco Morel
Mariana Monteiro de Barros
A fim de mostrar a influência da imprensa na vida pública do país, este livro percorre um século xix ampliado, de 1808 a princípios do século xx, com ênfase na década de 1820, que assistiu aos movimentos iniciais dos veículos impressos. Os autores destacam o surgimento da opinião pública, os principais periódicos, suas formas de circulação, recepção e os pontos de contato com a literatura e com a história da imagem (caricatura e fotojornalismo). Tratam, ainda, da formação do público leitor, inclusive feminino, da relação entre redatores e escritores nos Oitocentos e entre a imprensa e diferentes comércios e poderes, e da eclosão das primeiras manifestações reivindicatórias dos trabalhadores das gráficas. |
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Para onde vai a vida? As aventuras e desventuras de Joca Boca-Suja, o menor maior mentiroso do mundo |
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Luiz Bras
Joca Boca-Suja é um menino ruivo e bochechudo que deseja saber para onde as pessoas vão, de onde vêm, para onde a vida segue. Logo no início da história, diz ao narrador ter sido sequestrado por seis palhaços mutantes que o acorrentaram num porão imundo com dois leões famintos, “malucos por quindim e cocada”. Este é o primeiro livro publicado de Luiz Bras, “alguém de carne e osso, mas de pura fantasia”, supernome literário de Nelson de Oliveira. Mas que não se pense tratar-se da mesma pessoa, pois “o Luiz é muito mais velho, muito mais experiente, muito mais bonito — muito mais tudo! — do que o Nelson”. As ilustrações de Thais Linhares dão asas à delirantemente saudável imaginação do pequeno Joca. |
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Para realizar a América |
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Richard Rorty
Richard Rorty descreve os caminhos da esquerda e da direita nos Estados Unidos da América, revendo esses conceitos na vida política de hoje. Ele defende a ideia de que a verdade inflacionada não mais se sustentaria teoricamente — continuar com ela acarretaria, tão somente, a descrença na palavra “verdade”. Sem metanarrativas tomadas como projetos bem delineados, não se perderá o futuro; pelo contrário, voltar-se-á a sonhar, e cada vez mais, pois o que impedia de fazê-lo eram justamente os “sonhos” delineados. As utopias bem postas no papel e bem comentadas em livros de teoria social não se sustentaram diante da prática, que mostrou que as utopias, à direita e à esquerda, levaram ao sofrimento. |
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PCN 2: língua portuguesa |
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MEC / Governo Federal
O domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a participação efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, adquire informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou formula visões de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao ensiná-la, a escola tem a responsabilidade de garantir a seus alunos o acesso aos saberes linguísticos, necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos. É com essa perspectiva que o documento de língua portuguesa está organizado, de modo a servir de referência, de fonte de consulta e de objeto para reflexão e debate. O objetivo é tornar mais claras as relações entre a seleção dos conteúdos da área e o tratamento didático proposto. |
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PCN 6: arte |
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MEC / Governo Federal
Expõe uma compreensão do significado da arte na educação, elencando conteúdos, objetivos e especificidades, no que se refere tanto ao ensino e à aprendizagem quanto à arte como manifestação humana. A educação nessa área propicia o aperfeiçoamento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo particular de ordenar a experiência humana e fornecer-lhe sentido. Por meio dele, o estudante amplia a sensibilidade, a percepção, a reflexão e a imaginação, o que favorece sua relação com outras disciplinas. O aluno que exercita continuamente sua criatividade estará mais habilitado, por exemplo, a elaborar um texto e a desenvolver estratégias pessoais a fim de solucionar um problema matemático. |
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PCN 7: educação física |
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MEC / Governo Federal
Para boa parte das pessoas que frequentaram a escola, a lembrança das aulas de educação física é marcante: para alguns, uma experiência prazerosa, de êxito e conquistas; para outros, uma memória amarga, de sensação de incompetência, falta de jeito e medo de errar. Este documento visa a democratizar, humanizar e diversificar a prática pedagógica da área, buscando ampliá-la, de uma visão apenas biológica, para um trabalho que integre as dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais dos alunos. Incorpora, de forma organizada, as principais questões que o professor deve considerar na condução de seu trabalho, subsidiando as discussões, os planejamentos e as avaliações da prática da educação física nas escolas. |
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PCN 9: meio ambiente e saúde |
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MEC / Governo Federal
A questão ambiental é cada vez mais urgente para a sociedade, pois o futuro do homem depende da relação entre a natureza e o uso responsável dos recursos disponíveis. Essa consciência já chegou à escola, onde diversas iniciativas têm sido desenvolvidas, por educadores de todo o país, em torno da matéria. Percebe-se, assim, a importância de incluir o meio ambiente como tema transversal dos currículos escolares, permeando a prática educacional. Este volume tem por objetivo tratar das questões relativas ao meio ambiente, levando em conta seus elementos físicos e biológicos e os modos de interação do homem e da natureza, por intermédio do trabalho, da ciência, da arte e da tecnologia. |
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Pedagogia (improvável) da diferença: e se o outro não estivesse aí? |
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Carlos Skliar
E se, na verdade, o outro não estivesse aí? Sem o outro não seríamos nada; porque a mesmidade não seria mais do que um egoísmo apenas travestido. Porque, se o outro não estivesse aí, só restaria a vacuidade e a opacidade de nós mesmos, a nossa pura miséria, a própria selvageria que nem ao menos é exótica. Porque o outro já não está aí, senão aqui e em todas as partes; inclusive onde nossa pétrea mesmidade não alcança ver. E porque, se o outro não estivesse aí, mais valeria que tantas reformas nos reformassem a nós mesmos de uma vez e que tanta biodiversidade nos fustigasse com seus monstros pela noite. Atualmente as palavras “outro”, “respeito ao outro”, “abertura ao outro” etc. começam a resultar um pouco enfadonhas. Há algo que se torna mecânico nesse uso moralizante da palavra “outro”. Mas a questão do outro assumida por Carlos Skliar rareia com as discussões sobre as temporalidades e espacialidades do outro, com as representações e imagens habituais do mundo da alteridade, e tudo isso com o desmesurado e pretensioso propósito de deslizar na política, poética e filosofia da diferença. |
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Pedagogia revolucionária na globalização |
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Peter McLaren
Ramin Farahmandpur
Os autores dissecam mecanismos da globalização para, em contrapartida, engendrar uma pedagogia da resistência. Eles observam a dinâmica do enfrentamento em exemplos como os zapatistas, no México, o movimento Tupac Amaru, no Peru, e as sublevações nos territórios ocupados da Palestina. A pedagogia revolucionária, aqui analisada como o caminho que leva à liberdade e à libertação, ressalta a participação ativa de trabalhadores e estudantes em sua autoeducação e autorrealização cidadã. O objetivo é adquirir controle do labor físico e intelectual, por meio de redes alternativas de organização popular, e promover um estado aguçado de consciência crítica. O primeiro passo é dizer não ao conformismo. |
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Pegadas noturnas: dissonetos barrockistas |
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Glauco Mattoso
Antologia de 86 sonetos de Glauco Mattoso, poeta comumente denominado “maldito” e “pornográfico”. Dois de seus temas usuais, a cegueira e o fetiche por pés, estão presentes aqui: “Se é rei quem tem um olho em terra cega,/ o cego é escravo em terra de caolho./ […]// Depois que fiquei cego, ninguém nega,/ meu amanhã jamais sou eu que escolho./ Se é noite o dia todo, eu sói me encolho,/ pois sei onde é que o pontapé me pega.// No fundo, a sensação que mais molesta/ é estar preso no escuro do porão/ enquanto quem enxerga faz a festa.// No chão, sentindo o peso do pisão,/ um único consolo a mim me resta: lamber a sola de quem tem visão”. A edição inclui entrevista a Claudio Daniel e prefácio de Franklin Alves. |
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Pensar com Foucault |
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Walter Omar Kohan(org. e trad.)
Elvira Vigna(ilustr.)
Este livro é um convite a entrar na filosofia pelas mãos de Foucault, um dos pensadores contemporâneos mais potentes, diretamente, sem intermediários, sem mediações, frente a frente, pensamento a pensamento, vida a vida, de olhos abertos e dispostos a colocar em questão o que hoje nos parece certo e inquestionável. Pensar com Foucault é uma iniciação, uma tentativa de encontro. A força de Michel Foucault não está apenas em suas ideias, teorias ou conceitos, mas também no estilo de pensamento e de escrita que atravessa os saberes e os modos tradicionais de se relacionar com eles, que explode as disciplinas, as faz repensar e repensar-se a si próprias: filosofia, antropologia, sociologia, história, medicina social, direito, entre tantas outras. Não existe área das ciências humanas e sociais que de alguma forma não se veja direta ou indiretamente afetada pelo pensador e que não possa tirar proveito de suas contribuições. Mas também não se trata apenas disso: no caso de Foucault, o que está em jogo é a própria tarefa do intelectual, seu sentido, a relação entre o campo das ideias e a vida individual e coletiva em que essas ideias se colocam em jogo.
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Pensar com Heráclito |
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Walter Omar Kohan(org. e trad.)
Elvira Vigna(ilustr.)
Heráclito é um enigma impossível de decifrar e impossível de não querer decifrar. Ele escreveu apenas um livro, do qual conservamos mais de cem fragmentos, sendo alguns muitos curtos, só palavras soltas. Mesmo assim, a força de seu pensamento é notável. Os fragmentos abordam quase todos os temas: política, religião, ética, estética, antropologia, entre outros. O estilo é tão forte e próprio, que Hegel lhe atribuiu ser o fundador da dialética. É difícil que qualquer ser humano, filósofo ou não, não se sinta tocado pela sua potência e vitalidade. Nada em Heráclito é simples, de uma única forma. O enigma de Heráclito é também o enigma da filosofia, essa tentativa louca de compreender o que somos, onde estamos, para que vivemos. Disso tratam, com singular brilho e força enigmática, estes fragmentos, que nada afirmam ou negam, mas dão sinais de que o leitor, cada leitor, decifra na experiência da leitura. |
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Pensar com Sócrates |
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Walter Omar Kohan(org. e trad.)
Elvira Vigna(ilustr.)
Sócrates é um enigma. Platão ajudou muito para que o fosse. Sócrates não queria escrever, porém Platão o escreveu em diálogos: intensos, abertos, contraditórios, para não trair tanto o mestre. Neles, encontramos a vida de Sócrates e também sua morte. Sim, sua morte, porque de Sócrates sabemos quase mais de sua morte do que de sua vida. Ou das duas, porque Sócrates morreu para dar-se vida, para não perder a vida, para ganhar outra forma de vida, para fortalecer a vida. Nada em Sócrates é simples, de uma única forma. Sócrates era um educador singular: condenado por corromper
os jovens, não se reconhecia como mestre, mas aceitava que alguns aprendessem com ele. Sem ser um mestre, provocava aprendizagens. |
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Pequeno dicionário de percevejos |
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Nelson de Oliveira
Pequeno dicionário de percevejos, antologia dos melhores contos de Nelson de Oliveira, inclui inéditos sobre o retrato da vida urbana. Trata-se de uma crônica do absurdo, no ritmo acelerado das histórias em quadrinhos. Além da seleção, realizada pelo poeta Claudio Daniel, que também assina o prefácio, o livro conta com textos críticos de Franco Terranova e Sérgio Sant’Anna. Pequeno dicionário de percevejos se destaca pela ironia, pelo humor e pelo enfoque inusitado do cotidiano. Nas palavras de Sérgio Sant’Anna: “Pode-se dizer que há um pouco de tudo no livro: uma rua de cães, outra de gatos, outra de papagaios; um anjo em cujas asas estão gravados todos os textos da humanidade; homens lunares que saem da tv; erotismo em várias nuanças, nunca vulgares; fantasmas; um colar de chistes; uma onda de suicídios líricos; um conjunto de nove segredos para o orgasmo. E muitíssimas coisas e enigmas mais, sempre com graça e poesia”. |
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Pequeno dicionário jurídico |
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Lamparina editora(org.)
Diretamente embasado por textos legislativos, este dicionário organiza definições fundamentais para estudantes e profissionais da área jurídica. Além das expressões e dos termos latinos e estrangeiros mais recorrentes, podem-se encontrar verbetes-chave de Direito Penal, Comercial, Civil, Ambiental, Militar, Canônico, Tributário, Trabalhista, entre outros. |
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Pequeno manual de corpos e danças |
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Eliana Carneiro
O enfoque no corpo revela-se a partir da vivência da autora com múltiplas formas de expressão com que ela teve contato desde a infância (aos nove anos, na Escola Balleteatro de São Paulo): balé, dança moderna e contemporânea, ioga, tai chi chuan, ginástica psicofísica, terapias corporais, teatro, butoh e danças de distintas nacionalidades, como hindu, africana e brasileira. O livro sustenta-se em quatro pilares: “Na roda nos reconhecemos, nos respeitamos e nos comunicamos”; “No eixo respiramos melhor, pisamos o chão, colocamos a coluna no lugar, nos apropriamos de nosso corpo, nos firmamos no espaço”; “Pelo olhar nos encontramos, nos identificamos e nos conhecemos”; “O gesto funciona como a palavra”. |
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Plano de negócios para cooperativas e associações |
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Ricardo Henrique Salles
O plano de negócios é uma maneira estruturada de realizar projeções (nas áreas de marketing, produção, organização e controle, entre outros parâmetros de avaliação) para um empreendimento, as quais, sem substituir a capacidade de análise e a intuição do dirigente, traduzir-se-ão em mecanismos de gerência, a fim de reduzir os riscos inerentes a qualquer negócio. Sua elaboração é condicionada por uma série de fatores sociais que vão além das atividades do dia a dia. Por essa razão, um plano de negócios será tanto mais bem elaborado quanto mais contar com uma visão estratégica que abarque toda a situação do empreendimento e do meio tecnológico, econômico, financeiro, social e cultural que o envolve. |
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Política e polícia: Cuidados, controles e penalizações de jovens |
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Acácio Augusto
“A prisão é uma política. Quando se fala de prisão ou de suas implicações, como a tortura, sempre se tem em mente um grande sistema, uma máquina gigantesca cheia de tentáculos. De fato, a prisão é uma máquina de moer carne humana, é um depósito de pessoas-lixo, um triturador de corpos, corações e mentes – um aniquilador de existências. Mas ela começa bem antes; antes, ela existe como princípio moral e prática ordinária, para depois ser um prédio. É nesse sentido que a prisão é uma política. E desta maneira, não se enfrenta o problema das prisões olhando apenas para seus prédios e para as leis que a regulam. [Nas palavras de Foucault] ‘Temos que ouvir o ronco surdo da batalha.’”
Do livro
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Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas |
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Vasco Pedro Moretto
Defende que não é a extinção da prova escrita ou oral que melhorará o processo de avaliação da aprendizagem, mas a ressignificação do método numa nova perspectiva pedagógica. Nos oito primeiros capítulos, a fim de auxiliar o professor na condução de uma aula bem-sucedida, são apresentados os pressupostos da vertente construtivista sociointeracionista em relação ao ensino; nos dois finais, abordam-se os fundamentos da mesma perspectiva quanto à avaliação. Para o autor, cuja experiência docente ultrapassa cinco décadas, deve-se tornar o exame do desempenho discente uma oportunidade para o aluno ler, refletir, relacionar, operar mentalmente e demonstrar que dispõe de recursos para decodificar situações complexas. |
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Psicologia da educação |
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Marcus Vinicius da Cunha
O maior diferencial da análise aqui desenvolvida, quanto a outros livros da área, é orientar o leitor por um itinerário que se inicia no cerne das teorias psicológicas, para só então transpô-las à prática pedagógica. As ideias de Freud, consolidadas na psicanálise, as concepções de Pavlov, Watson e Skinner, que redundaram no comportamentalismo, e as preocupações epistemológicas de Piaget, levadas em conta na elaboração de sua psicologia genética, são estudadas, antes de mais nada, como paradigmas científicos, especialmente no que diz respeito às concepções de sociedade que cada um contém. Não se trata de resumir conceitos, mas sim de apreender os tópicos que possibilitam sua apropriação no campo educacional. |
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Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar |
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Maria Lúcia Lemme Weiss
Este livro trata da aprendizagem humana e dos diversos fatores que conduzem ao fracasso escolar. Para um diagnóstico completo das causas dos problemas de aprendizagem da criança/adolescente, é necessário avaliar diversos aspectos: orgânicos, cognitivos, emocionais, sociais e pedagógicos — lembrando sempre que as dificuldades de aprendizagem na escola podem ser causadas por um ou mais desses aspectos, não sendo eles, necessariamente, excludentes. Este livro, adotado em cursos de graduação, especialização e pós-graduação, desmistifica a ideia de que o fracasso escolar seja sempre decorrente do aluno ou da família. Muitas vezes, a maneira de a escola ensinar, seu modo de explicar e sua linguagem podem ser os verdadeiros responsáveis pelo fracasso do aluno na escola. |
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Recriando a educação: uma nova visão da psicologia do afeto |
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Olganir Merçon Tezolin
A educação deve ser entendida como um ato de amor: em vez da pura transmissão de razões, a troca de experiências; em vez da mera e pontual instrução, a partilha de sonhos e descobertas, que permite aos pais e professores acompanhar na criança as primeiras etapas e mudanças da formação do ser humano. Por vezes perdido em meio a tantas e velozes transformações, o indivíduo pode retornar à grandeza de sua criação, pode renascer de si mesmo; pode, enfim, pelo equilíbrio emocional e pela pacificação de suas carências, recriar-se. A psicologia do afeto apresentada neste livro oferece a oportunidade de repensar a educação de meninos e meninas —
e, por conseguinte, uma sociedade futura mais fraterna, justa e feliz. |
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Refabular Esopo |
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Donaldo Schüler
Elvira Vigna(Ilustr.)
Trata-se de uma nova concepção de fábula, ousada criação do escritor e tradutor Donaldo Schüler. Animais irreverentes conduzem as mais de cem histórias, cujo narrador é um papagaio gaiato, de ética um tanto duvidosa, que leu às escondidas Além do bem e do mal, de Nietzsche. Ainda que se preserve o jogo de afinidades e dissonâncias do modelo fixado por Esopo, aqui se dessacralizam, por meio de uma espécie de carnavalização macunaímica, princípios de moralidade inerentes ao conto fabular convencional. As ilustrações de Elvira Vigna acrescentam humor e harmonia à narrativa, marcada por um tom satírico-político e por coloquialismos de várias regiões brasileiras, além da influência de James Joyce. |
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Rio a Oeste: modos de habitar e fazer a cidade |
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Fábio Alves de Araújo(org.)
Frank Andrew Davies(org.)
No Rio de Janeiro, onde o centro urbano se localiza no extremo leste do município, a porção oeste tem sido representada como alteridade da cidade há séculos; contudo, a expansão para a região, a partir do século XX, repercutiu nas representações sobre uma área que, em termos oficiais, corresponde sozinha a quase metade do território carioca. Conciliando diferentes formas de habitar e fazer a cidade, a Zona Oeste tem mobilizado imaginários diversos a respeito dos seus habitantes e territórios. Além disso, lógicas heterogêneas de ordenamento territorial têm operado sobre a região, desafiando análises que insistem em simplificar a realidade no acionamento da categoria. |
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Sartre: philía e autobiografia |
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Deise Quintiliano
Literata com espírito filosófico, a autora trata da noção de amizade nos textos biográficos de Sartre. Para isso, recompõe o itinerário da philía desde sua concepção mais antiga, a dos gregos, seguida por ela nos traços de sua evolução até Blanchot, Derrida, Foucault, e confrontada à literatura. Uma “ética da benevolência” proviria da promessa piedosa, da utopia generosa mas irrealista, da mentira humanista denunciada na primeira obra de Sartre, A náusea, na qual a amizade brilha por sua ausência, sendo a solidão a herança de uma consciência lúcida da existência.
A humanização do homem passa por uma literatura na qual a subjetividade se assume como liberdade e apelo à liberdade do outro. |
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Segunda divisão |
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Clara Arreguy
Jornalista da área de cultura, a autora retrata neste romance, de forma bem-
-humorada, a esfera nada glamorosa do esporte bretão — em que o leitor não encontrará craques estelares e salários milionários — como o espelho da sociedade contemporânea. “É um livro original, gostoso, informativo e excepcional. Clara Arreguy narra as 24 horas que antecedem uma decisão do Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão entre a equipe paulista do Arapiara e a do Santa Fé, de Minas Gerais. O livro conta em detalhes, de maneira precisa e real, sonhos, dramas e incertezas dos personagens em jogo — atletas, técnicos, repórteres e todas as pessoas envolvidas na decisão […] é imperdível para quem gosta de ler e adora futebol” (Tostão). |
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Sinais de fumaça na cidade: uma sociologia da clandestinidade na luta contra a ditadura no Brasil |
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Henri Acselrad
A clandestinidade política na luta contra a ditadura é, com frequência, resumida no ato de escrever e ir queimando as anotações. Nas palavras de um militante, a sensação era de escrever com fumaça: “assim, índio clandestino, enviava meus sinais de fumo”. O presente livro discute como o exercício da política, nas condições do regime de arbítrio, desviou-se para as margens, ao custo de fazer-se através de “sinais de fumaça”. Observando alguns destes sinais, contidos na fumaça a que foi relegada a vida política brasileira durante a ditadura, o autor procura dar a conhecer os impasses da experiência de grupos que mergulharam na vida clandestina. Aguçando a vista para observar o mínimo e o pouco visível na vida social da época, busca en- tender as relações que os militantes estabeleceram, em seu cotidiano, com a sociedade que buscavam então mobilizar.
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Sociologia da educação |
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Alberto Tosi Rodrigues
Interpretar a educação do ponto de vista da sociologia é compreender que, se por um lado as pedagogias são o fundamento das práticas educacionais, por outro as crenças, os valores e as normas sociais são os alicerces da pedagogia. Este livro apresenta a sociologia da educação como disciplina acadêmica preocupada em reconstruir as relações, que existem na prática cotidiana, entre as ações que objetivam ensinar e as estruturas da vida social — a economia, a cultura, as normas jurídicas, as concepções de mundo, os conflitos políticos. A educação é objeto privilegiado da sociologia, porque o ato de educar é, ao mesmo tempo, a base da conservação da ordem e o esteio de suas mais radicais transformações.
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Teias: revista da Faculdade de Educação da UERJ n.4 |
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Publicação periódica pautada na divulgação de trabalhos voltados às questões mais atuais de educação e no diálogo entre pesquisadores e instituições, brasileiras e estrangeiras, desse campo ou de áreas afins. Privilegia o conhecimento resultante de pesquisas, teses, dissertações, monografias e experiências, destinando-se, preferencialmente, a profissionais da educação e a pesquisadores de ciências humanas e sociais, arte e cultura. Entre as seções temáticas, destacam-se artigos, ensaios, entrevistas e resenhas. Estas três edições têm os seguintes temas: conhecimento, sociedade, educação (n. 4); leitura, escrita, formação de professores (n. 5); políticas públicas, movimentos sociais e educação (n. 6).
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Teias: revista da Faculdade de Educação da UERJ n.5 |
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Publicação periódica pautada na divulgação de trabalhos voltados às questões mais atuais de educação e no diálogo entre pesquisadores e instituições, brasileiras e estrangeiras, desse campo ou de áreas afins. Privilegia o conhecimento resultante de pesquisas, teses, dissertações, monografias e experiências, destinando-se, preferencialmente, a profissionais da educação e a pesquisadores de ciências humanas e sociais, arte e cultura. Entre as seções temáticas, destacam-se artigos, ensaios, entrevistas e resenhas. Estas três edições têm os seguintes temas: conhecimento, sociedade, educação (n. 4); leitura, escrita, formação de professores (n. 5); políticas públicas, movimentos sociais e educação (n. 6).
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Teias: revista da Faculdade de Educação da UERJ n.6 |
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Publicação periódica pautada na divulgação de trabalhos voltados às questões mais atuais de educação e no diálogo entre pesquisadores e instituições, brasileiras e estrangeiras, desse campo ou de áreas afins. Privilegia o conhecimento resultante de pesquisas, teses, dissertações, monografias e experiências, destinando-se, preferencialmente, a profissionais da educação e a pesquisadores de ciências humanas e sociais, arte e cultura. Entre as seções temáticas, destacam-se artigos, ensaios, entrevistas e resenhas. Estas três edições têm os seguintes temas: conhecimento, sociedade, educação (n. 4); leitura, escrita, formação de professores (n. 5); políticas públicas, movimentos sociais e educação (n. 6).
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The end factory project |
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Adriana Tabalipa
Nascida em Curitiba e radicada no Rio de Janeiro, Adriana Tabalipa iniciou sua trajetória artística no final dos anos 80. Depois de participar de inúmeras mostras internacionais na Europa e EUA, colhendo diversos prêmios, e ter seu trabalho representado em importantes coleções como a de Gilberto Chateaubriand no Museu de Arte Moderna do Rio, a artista participou da Bienal do Porto, Portugal, em 2012. Sua exposição “The End Factory Project”, que descaracteriza, em suas obras, a palavra “fábrica”, teve curadoria do renomado crítico colombiano Santiago Rueda Fajardo. |
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Trajetórias e narrativas através da educação ambiental |
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Adalberto Ribeiro(org.)
Marcos Reigota(org.)
Raquel Possas(org.)
Com base na premissa de que a força motriz das engrenagens históricas é a condição humana, este livro faz um recorte conceitual específico: os anônimos sujeitos da história. Alunos do mestrado em desenvolvimento sustentável da Universidade Federal do Amapá buscam, pelo filtro da subjetividade das narrativas aqui arroladas, o sentido social de sua existência. Desfiam fatos como a transformação do Amapá em estado, a guerrilha do Araguaia | | | |