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Coletivos |
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Renato Rezende
Felipe Scovino
Num tempo de proliferação de redes sociais, especialmente no Brasil, a formação de coletivos, virtuais ou não, se torna cada vez mais comum, extrapolando o circuito das artes e se espalhando por diferentes áreas da cultura, transformando as formas de viver, perceber e definir conceitos como produção, consumo, arte, entretenimento e política. |
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Dezembro |
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Ana Tereza Salek
Em seu texto “Cinco mais cinco mais cinco e tudo mudou na poesia brasileira”, que serve como introdução à antologia Inquietação-Guia (Azougue, 2009), Ítalo Moriconi aponta para a necessidade de se repensar e expandir o leque da crítica literária brasileira – em relação à poesia contemporânea – para além do “cânone crítico universitário pautado por critérios como rigor, elipse, metaironia, metalinguagem”. Contestando o privilégio hegemônico (e portanto, num país e num momento que se quer plural e múltiplo, no mínimo anacrônico) dado à uma poesia de raiz mallarmaica-cabralina-concretista, que se tornou quase uma fórmula neo-parnasiana, jovens poetas como Ana Tereza Salek resgatam a forte tradição brasileira de uma estética poética mais subjetiva, temporal, imagística e corpórea – mas não menos potente e rigorosa – que passa por nomes como Augusto dos Anjos, Jorge de Lima, Roberto Piva e Cláudio Willer – apenas para citar alguns. [...]
Renato Rezende (no prefácio do livro) |
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No contemporâneo: arte e escritura expandidas |
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Roberto Corrêa dos Santos
Renato Rezende
Escrito a quatro mãos por Roberto Corrêa dos Santos e Renato Rezende, No contemporâneo: arte e escritura expandidas se propõe como livro-de-artistas-pesquisadores, valendo-se de novas ordens de construção, feito de proposições sobre arte, escritura e imagens, constituindo a um só tempo pesquisa teórica em arte e produção artística. O livro se organiza em torno de quatro níveis intimamente interligados entre si: um é o texto histórico, explicativo, informativo, trazendo-nos compreensões de desdobramentos do campo do que se diz sobre a arte, sobre a escrita, sobre o pensamento. |
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The end factory project |
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Adriana Tabalipa
Nascida em Curitiba e radicada no Rio de Janeiro, Adriana Tabalipa iniciou sua trajetória artística no final dos anos 80. Depois de participar de inúmeras mostras internacionais na Europa e EUA, colhendo diversos prêmios, e ter seu trabalho representado em importantes coleções como a de Gilberto Chateaubriand no Museu de Arte Moderna do Rio, a artista participou da Bienal do Porto, Portugal, em 2012. Sua exposição “The End Factory Project”, que descaracteriza, em suas obras, a palavra “fábrica”, teve curadoria do renomado crítico colombiano Santiago Rueda Fajardo. |
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Truques de autor: Um romance site-specific |
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Heleno Bernardi
A pesquisa de novos e indeterminados campos para a arte e o pensamento, ampliando, por exemplo, as zonas de contato e comércio entre imagem e escritura, frequentemente gerando obras de intensa voltagem, é uma das marcas do contemporâneo, e também uma das principais chaves de leitura da obra de Heleno Bernardi, caracterizada pela sofisticada economia de elementos e pela inteligência. Se este jogo de espelhamentos entre poesia/filosofia, imagem e matéria é explorado por Heleno em algumas de suas obras mais importantes, como Apology of Socrates (2005), a série Memento Mori (2006) e Enquanto falo as horas passam (2009), em Truques de autor o artista ativa sua afiada capacidade de dissolver gêneros e elaborar novos sentidos tendo como ponto de partida a palavra e seu suporte canônico, o livro. |
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