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150 anos de subúrbio carioca |
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Márcio Piñon de Oliveira(org.)
Nelson da Nóbrega Fernandes(org.)
Com um olhar crítico sobre a expansão urbana no Rio de Janeiro, 150 anos de subúrbio carioca reúne textos de pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, inicialmente apresentados em colóquio de mesmo nome realizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Urbanas (Neurb), da Universidade Federal Fluminense (UFF), em 2008. O livro, ricamente ilustrado com fotos, analisa desde a ocupação inicial do subúrbio, passando pelo desenvolvimento dos transportes públicos, pela criação de vilas operárias, até representações culturais dessas áreas, como o filme Rio, Zona Norte, de Nelson Pereira do Santos. Assim lança luz sobre aspectos que o pensamento dominante, na sua visão fortemente estigmatizada, acaba por ignorar. |
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Antropologia do conflito urbano: conexões Rio–Barcelona |
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Neiva Vieira da Cunha(org.)
Leticia de Luna Freire(org.)
Maíra Machado-Martins(org.)
Felipe Berocan Veiga(org.)
En un mundo en el que las ciudades han sido puestas en venta, asusta el conflicto, espanta que, de pronto, afloren los descontentos por los contenciosos pendientes, los agravios no resueltos, las humillaciones mal soportadas. Frente a esa amenaza, los planificadores y los poderes políticos y económicos a los que sirven, ponen en escena ciudades desconflictivizadas, en las que todo lo que ocurre sea amable y previsible. Se espera que lo que atraiga al turista o al inversor sean espacios urbanos confortables, hospitalarios, sin sobresaltos. |
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Cartografia da ação social e movimentos da sociedade: desafios das experiências urbanas |
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Ana Clara Torres Ribeiro(org.)
Andrelino de Oliveira Campos(org.)
Catia Antonia da Silva(org.)
Os textos deste livro enfrentam o desafio de compreensão do mundo marcado pelo advento da comunicação e da informação exacerbada, pela valorização da estética frente à ética, pela aceleração do tempo/mundo e pelo sucateamento das formas históricas de ensinar. Tudo parece perder valor epistemológico com rapidez. Contra a racionalidade técnica instrumental hegemônica, que valoriza o reconhecimento dos grandes agentes, a abstração exacerbada e a falta de diálogo, o livro trata de um desafio enigmático para as ciências sociais: compreender, apreender e representar o movimento da sociedade: reivindicações, protestos, desejos, desencantos, sonhos, caminhadas, sentimentos, relações de poder em produção – elementos que remetem a alma humana coletiva, difícil de representar porque é tradição representar/cartografar objetos, fluxos, indivíduos, produções, resultados de relações de poder. Estes temas podem ser interpretados como weberianos, lefebvrevianos, miltonsantianos, certeaunianos ou freireanos. |
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Rio a Oeste: modos de habitar e fazer a cidade |
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Fábio Alves de Araújo(org.)
Frank Andrew Davies(org.)
No Rio de Janeiro, onde o centro urbano se localiza no extremo leste do município, a porção oeste tem sido representada como alteridade da cidade há séculos; contudo, a expansão para a região, a partir do século XX, repercutiu nas representações sobre uma área que, em termos oficiais, corresponde sozinha a quase metade do território carioca. Conciliando diferentes formas de habitar e fazer a cidade, a Zona Oeste tem mobilizado imaginários diversos a respeito dos seus habitantes e territórios. Além disso, lógicas heterogêneas de ordenamento territorial têm operado sobre a região, desafiando análises que insistem em simplificar a realidade no acionamento da categoria. |
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Zona Oeste revisitada: memória, patrimônio e identidade |
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Maria Amália Silva Alves de Oliveira
“O Rio de Janeiro é uma das cidades mais famosas do Brasil. Por ser tão citada e reconhecida pela grande imprensa, pela literatura, pelo cinema, acabamos, contraditoriamente, conhecendo pouco para além daquilo que é exibido e consumido nos veículos de comunicação e nos meios de cultura. Essas dinâmicas entre exposição e encobrimento, entre fala e silêncio, entre imagem e sombra fazem com que a cidade seja lida quase sempre no singular. Ela encanta por suas belezas mais conhecidas e reconhecidas. Enquanto isso, outras maravilhas ficam restritas, resguardadas e acessíveis somente aos nativos dos lugares em que se encontram.”
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