Na Comuna de Paris, Marx julgou ter encontrado o embrião de uma nova forma de sociedade, na qual os produtores estariam universalmente associados, em oposição ao mundo burguês pautado na exploração do trabalho e na competição entre os produtores privados. Este livro se reporta a uma realidade em que os trabalhadores conseguiram associar-se em unidades de produção autônomas, suprimindo os aspectos mais proeminentes da exploração e da subordinação capitalistas. É resultado de pesquisa empírica realizada entre empresas autogestionárias de vários estados do país, distribuídas por ramos industriais e ligadas à Associação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Autogestão e Participação Acionária (Anteag).
Trabalho associado: cooperativas e empresas de autogestão
Candido Giraldez Vieitez
Neusa Maria Dal Ri
ISBN: 85 74901 16 4
Código de barras: 9 788574 901169
Formato: 14×21cm
Número de páginas: 152
Peso: 250g
Ano: 2001
Agradecimentos
Prefácio
Introdução
Capítulo I. As empresas de autogestão no sistema de divisão social do trabalho
1. A reprodução da atividade mercantil
2. A negação do mercado de trabalho assalariadoCapítulo II. As forças de produção
1. Os processos de produção
2. A regulação do processo de trabalho
3. As relações de trabalho autogestionárias como força de produção
4. Um novo tipo de trabalhador coletivoCapítulo III. Estruturas de poder e modalidades de empresas
1. Estrutura de poder
2. As modalidades de organização
3. Instâncias de democracia direta e representativaCapítulo IV. A dinâmica das relações autogestionárias
1. O poder criativo
2. Os fatores intervenientes no processo decisório
3. A direção de quadros
4. A luta eterna
5. Os diferentes graus de democratização da gestãoCapítulo V. Educação, sociabilidade e relações com a sociedade
1. Etnia e gênero
2. Sociabilidade nas empresas
3. Etos do trabalho
4. Educação
5. Relações com empresas conexas e a sociedadeConclusão
Anexo. Tabela de dados básicos das empresas
Lista de tabelas
Referências bibliográficas