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“Sebastião Nunes é o inventor de uma mitologia do avesso. Com espírito anárquico, iconoclasta, o escritor mineiro criou a Grande Enciclopédia da Insensatez Humana, usando todos os recursos visuais e semânticos disponíveis a sua imaginação tresloucada. […]

 

Como se não bastasse, fez uma cruel gozação de si mesmo, anunciando seu próprio falecimento, em edição apócrifa do caderno Mais!, da Folha de S.Paulo, utilizando o mesmo formato, papel e tipologia do prestigioso órgão de imprensa (traquinagem que quase lhe custou um processo judicial). Acabou por aí? Não, mal começou! 

 

Sebastião Nunes enviou pelo correio nada menos que cem pequenos caixões-de-defunto a seus amigos, cúmplices e comparsas, contendo no interior uma pequena obra-prima: o seu Decálogo, em que realizou uma rigorosa análise social, psicanalítica e mediúnica da classe média brasileira, inaugurando conceitos basilares do pensamento hodierno, como inclame (indivíduo de classe média), ninclame (ninfeta de classe média), criclame (criança de classe média) e outras formulações teóricas cabeludas.

 

Por falar em palavras cabeludas, temos agora este Elogio da punheta, nova estripulia literária do maior escritor vivo da cidade de Sabará, e quem sabe de todo o interior mineiro, se não for do hemisfério sul do globo terrestre. Uma prosa cruel, lasciva, corrosiva, que dispensa maiores apresentações. Leitor amigo, vá ao banheiro agora, antes que seja tarde demais… tranque a porta e saboreie calmamente as páginas que seguem. Tome cuidado com o nervosismo e a afobação. Leia devagar, saboreando o humor ora grosso, hora fino, mas sempre inteligente, de Sebastião Nunes.”

 

(Claudio Daniel)

Elogio da punheta & O mistério da pós-doutora

R$ 40,00Preço
Quantidade
  • Sebastião Nunes

    ISBN: 85 98271 01 2

    Código de barras: 9 788598 271019

    Formato: 14×21cm

    Número de páginas: 120

    Peso: 190g

    Ano: 2004

    Alguns exemplares podem apresentar sinais da idade que não comprometem a leitura
     

  • Elogio da punheta

     

    0. Introdução

     

    1. A punheta-em-si: descobrimento, descoberta ou invenção?
    1.1. A punheta como descobrimento
    1.1.1. O caso do botão
    1.1.2. O caso da barata na sopa
    1.1. O caso do cadáver ainda quente
    1.2. A punheta como descoberta
    1.2.1. Tirar os restos de roupa de um cadáver ainda quente
    1.2.2. Tirar a carapaça de um cágado
    1.2.3. Tirar a casca de um ferida semicicatrizada
    1.3. A punheta como invenção
    1.3.1. Encontrando um osso o cachorro
    1.3.2. Fumando um automóvel o macaco
    1.3.3. Desrebolando a bunda um formigo

     

    2. Características gramaticais da punheta
    2.1. Do gênero
    2.2. Do número
    2.3. Do gráu

     

    3. Entrevista à Revista das Gentes Peladas

     

    4. Das posições ecumênicas
    4.1. Deitado em colchão
    4.2. Deitado em colchão com reguinho no sítio adequado
    4.3. Deitado com buraco no travesseiro
    4.4. Sentado no vaso
    4.5. Com pulseira dourada enrolada no penduricalho
    4.6. Variantes, derivações e desvarios

     

    5. Conclusões preliminares: da imaginação criadora

     

    6. Conclusões finais: da imaginação redundante

     

    7. Epílogo: Da superioridade da punheta sobre as demais artes liberais

     

    O mistério da pós-doutora

     

    Capítulo I: O desaparecimento

     

    Capítulo II: O dia seguinte
    Parêntesis: Marka e seus pares

     

    Capítulo III: O dia seguinte, de novo

     

    Capítulo IV: O dia seguinte ao dia seguinte

     

    Capítulo V: De resumo do final anterior

     

    Capítulo VI: Qual das duas contas está errada?

     

    Capítulo VII: O que preservou da corrupção o Santo?

     

    Capítulo VIII: Como morreu o Santo?

     

    Capítulo IX: Que tem a ver São Senião Estilista com o súbito desaparecimento da pós-doutora

     

    Capítulo X: Voltando ao dia seguinte ao dia seguinte

     

    Capítulo XI: O mérito da dúvida

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