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Na abordagem deste livro, ao mesmo tempo interdisciplinar e intercultural, o autor esboça um novo paradigma em gestação nas ruínas da globalização, cujos limites estão hoje conhecidos e reconhecidos. O conjunto dos textos aqui apresentados evidencia a crescente relevância dos territórios nos quais os atores econômicos e sociais buscam soluções para os problemas da incerteza que os cerca em sua vida cotidiana. Esses modos de regulação, muitas vezes clandestinos, mobilizam as várias dimensões de sua existência (crenças comuns, religiões, identidades, redes, solidariedade, reciprocidade, pertencimento). Tais formas de vida são emaranhadas e enraizadas em um mosaico de sítios locais de pertencimento. 

 

Devido a suas lógicas de funcionamento, essas economias são refratárias à ciência econômica, que está no posto de comando do planeta. A dissidência está inscrita nos fatos e requer uma interpretação que não separe a economia do restante da sociedade. Esse deciframento é aqui proposto mediante a teoria dos sítios, cuja principal conclusão consiste em promover mundialmente uma economia não-violenta vis-à-vis do Homem, da natureza e da diversidade do mundo. Trata-se, portanto, de uma resistência contra a ignorância e a dominação do pensamento único que legitima uma globalização que só pode levar, mais cedo ou mais tarde, ao apocalipse planetário. 

Nova economia das iniciativas locais: uma introdução ao pensamento pós-global

R$ 65,00Preço
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  • Hassan Zaoual

    Michel Thiollent (tradução)

    ISBN: 85 74903 97 3

    Código de barras: 9 788574 903972

    Formato: 14×21cm

    Número de páginas: 256

    Peso: 320g

    Ano: 2006

    Coedição: Coppe, UFRJ

    Apoio Ministério Francês das Relações Exteriores

  • Ana Clara Torres Ribeiro
    Prefácio

     

    Introdução

     

    Capítulo 1. A ética do desenvolvimento local. O sentido implícito das práticas locais: uma abordagem pelos sítios simbólicos de pertencimento

     

    Capítulo 2. Ética e técnica. A trajetória da filosofia dos sítios

     

    Capítulo 3. Convenções e territórios: que conjugações?

     

    Capítulo 4. Concorrência, cooperação e diversidade

     

    Capítulo 5. O sítio ou a intangível “proximidade”

     

    Capítulo 6. Da “modernidade transposta” à “modernidade situada”. Uma abordagem econômica indisciplinada

     

    Capítulo 7. Pode a economia ser solidária e plural? Reflexão sobre o pluralismo “econômico”

     

    Capítulo 8. As economias dissidentes

     

    Capítulo 9. Rumo a uma economia não-violenta. Do empreendedor econômico ao empreendedor situado

     

    Referências bibliográficas

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