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A clandestinidade política na luta contra a ditadura é, com frequência, resumida no ato de escrever e ir quei- mando as anotações. Nas palavras de um militante, a sensação era de escrever com fumaça: “assim, índio clandestino, enviava meus sinais de fumo”. O presente livro discute como o exercício da política, nas condições do regime de arbítrio, desviou-se para as margens, ao custo de fazer-se através de “sinais de fumaça”. Observando alguns destes sinais, contidos na fumaça a que foi relegada a vida política brasileira durante a ditadura, o autor procura dar a conhecer os impasses da experiência de grupos que mergulharam na vida clandestina. Aguçando a vista para observar o mínimo e o pouco visível na vida social da época, busca entender as relações que os militantes estabeleceram, em seu cotidiano, com a sociedade que buscavam então mobilizar.

Sinais de fumaça na cidade

R$ 70,00Preço
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  • Henri Acselrad

    ISBN: 978 85 83160 19 9

    Código de barras: 9 788583 160199

    Formato: 14×21cm

    Número de páginas: 220

    Peso: 280g

    Ano: 2015

    Coedição: Faperj

  • Apresentação. A experiência de clandestinidade como caso-extremo original de uma microssociologia urbana
    Introdução. O acontecer histórico, a vida cotidiana e a política
    Entre a lua e a rua. Uma topologia social da clandestinidade política na cidade do Rio de Janeiro
    O “Morador”, o “Transeunte” e o “Terrorista”. A cidade e as ações armadas contra a ditadura na narrativa dramática da imprensa do Rio de Janeiro
    No contratempo da cidade. A inscrição urbana da clandestinidade política
    Encenação e autenticidade. Paradoxos da militância clandestina
    Considerações sobre o lugar e as possibilidades da política
     

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