top of page

Mãos invisíveis: intelectuais e empresários em defesa das ideias do livre mercado

“O livro de Gabriel Onofre se debruça sobre a Sociedade Mont Pèlerin, fundada em 1947 como resposta de setores do campo liberal aos liberalismos britânico e norte-americano. A partir de ampla pesquisa de fontes, profundo rigor conceitual e um texto muito bem elaborado, Onofre nos revela a construção de uma rede internacional de pensadores, economistas e empresários que, embora com inúmeras discordâncias, convergiam na retomada da centralidade do mercado e na redução do papel Estado a tarefas mínimas, pavimentando, intelectual e politicamente, o caminho do que veio a ser chamado de neoliberalismo. Como há cem anos, mais Estado ou mais mercado continua no centro do debate político. Portanto, o excelente livro de Onofre é leitura obrigatória para todos os que desejam entender os dilemas políticos e econômicos
dos nossos tempos.”

(Flávio Limoncic)

Live com Fabrício Gomes e Gabriel da Fonseca Onofre no Dicas Históricas

Live com Gabriel da Fonseca Onofre, que está lançando o seu novo livro Mãos invisíveis: Intelectuais e empresários em defesa das ideias do livre mercado

A cidade das aves no Rascunho

“[A cidade das aves] É uma obra que permite ao leitor resgatar o prazer da literatura, proporcionando uma experiência difícil de ser encontrada de outro modo. Outro ponto fundamental revelado pelo livro é a importância das palavras, pois, em um mundo saturado por imagens, muitas vezes pensamos que podemos prescindir dessas mesmas palavras. No entanto, a riqueza, o detalhamento e a beleza apresentados pela narrativa não podem ser transmitidos por outro meio. […]

A cidade das aves é um livro muito especial, talvez uma obra de uma vida inteira […] [que] dialoga com um dos principais problemas da atualidade, cuja solução nos é difícil obter: o aquecimento global ou a reação cada vez mais violenta da Natureza devido às ações nefastas praticadas por nós, seres humanos, exímios em destruir ou alterar os princípios básicos da existência.”

 

(Haron Gamal, “Batalhas no coração do Brasil”, Rascunho, n.300, 2025)

Rio de sonhos no Favo do Mellone

“Rio de Sonhos […] é uma novela juvenil ambientada no sertão de Pernambuco, onde Paulo passou a infância; o jovem há três anos mora no Recife, irá prestar vestibular para direito e foi passar os feriados com os pais. Antes de voltar, ele quer reviver suas fantasias de menino e ‘ver o rio adormecer e despertar’. Entre o real e o sonho, Paulo salva a Mãe d’água, ou melhor, Iara, uma garota de 15 anos que estava se afogando nas águas do rio São Francisco. Este encontro irá modificar o destino de ambos. […]
 
Um dos destaques da obra são as ilustrações, assinadas pela própria Maria Valéria, que sintetizam a narrativa vivida pelos personagens. Além da história de Paulo e Iara, o livro traz ainda um texto de Raphaella Lira, em que há um breve histórico de Maria Valéria Rezende e uma análise minuciosa da novela”.

(Maurício Mellone, “Rio de Sonhos: novo livro de Maria Valéria Rezende é ambientado no NE”, Favo do Mellone, 3 de agosto de 2022)

A-cidade-do-capital---2-ed---capa-heroi.jpg

A cidade do capital

A cidade, ou mais precisamente o urbano, é um tema essencialmente contemporâneo, próprio do século XX e um desafio para o século XXI. A cidade moderna, centro e instrumento do neocapitalismo, torna-se cada vez mais monstruosa. 

 

Em A cidade do capital, traduzido do original La pensée marxiste et la ville, Henri Lefebvre faz uma análise profunda dos escritos de Marx e Engels relativos ao problema da aglomeração urbana. O autor oferece um instrumental heurístico importante para as análises dos mecanismos de democratização da cidade, ao apresentar uma densidade teórica incomparável nos estudos urbanos. 

Lançamento do livro Eisenstein–Ivan–Meyerhold: teatro e enigma em Ivan, o terrível

Lançamento do livro Eisenstein–Ivan–Meyerhold: teatro e enigma em Ivan, o terrível, de Vanessa Teixeira de Oliveira, na Livraria da Travessa, 4 de abril de 2024.

Eisenstein–Ivan–Meyerhold: teatro e enigma em Ivan, o Terrível

Este livro investiga planos teatrais do filme Ivan, o Terrível – camadas, níveis, perspectivas que remetem ao caráter teatral dessa obra. A teatralidade de Ivan diz respeito à maneira de Serguei Eisenstein pensar teoricamente a construção da imagem cinematográfica, às referências artísticas em jogo, aos seus procedimentos e escolhas dramatúrgicas. Em um desses planos estão presentes as teorizações, experiências e a própria figura do ator e encenador Vsévolod Meyerhold, considerado por Eisenstein como seu “pai espiritual”.

Todos pela educação? Como empresários estão determinando a política educacional brasileira

“Realizado com base em rigorosa pesquisa empírica e bibliográfica, este livro constitui uma contribuição fundamental para a compreensão da dinâmica do empresariado na educação, mas, sobretudo, para a reflexão sobre o devir históricosocial e educacional de nosso País.”

(Nora Krawczyk, professora da Faculdade de Educação da Unicamp)

Malandros, marginais e vagabundos: a acumulação social da violência no Rio de Janeiro

O objetivo deste estudo é propor uma abordagem para os problemas envolvidos nas representações contemporâneas da violência urbana no Brasil, tomando a cidade do Rio de Janeiro, no final do século XX, como universo de pesquisa. Este estudo sustenta que a atual e abrangente percepção social de uma generalização da criminalidade violenta nessa cidade não começou apenas no anos 1980, mas antes, e que sua vinculação à extensão, organização e força de atração do tráfico varejista de drogas no Rio de Janeiro, exige uma melhor compreensão histórico-social das condições em que se deu a recepção à maior oferta de drogas a partir de meados dos anos 1970.

Os infames da história: pobres, escravos e deficientes no Brasil

“Lilia Ferreira Lobo […] apresenta neste livro, de forma singular e inventiva, uma genealogia da instituição ‘deficiência’ no Brasil, partindo da pobreza e da escravidão. Trabalhando paciente e meticulosamente, ela nos faz conhecer ‘existências infames’, aquelas vidas ‘obscuras como milhões de outras que desapareceram e desaparecerão no tempo sem deixar rastro’. Lilia busca e ilumina algumas dessas vidas ao pesquisar acontecimentos que têm como protagonistas esses ‘monstros e degenerados’, ao nos trazer os tribunais da Inquisição e da eugenia, ao nos impactar com as narrativas desses corpos cativos e assujeitados. […]

 

Esta obra é indispensável para qualquer profissional que queira pensar a produção dos pobres, escravos e deficientes no Brasil. Lilia Ferreira Lobo afirma, em sua pesquisa, o lugar de onde olha, o momento em que está, o partido que toma – ‘o incontrolável de sua paixão’. Como o poeta Manoel de Barros, de Lilia se poderia dizer: ‘Sou um sujeito cheio de recantos, / Os desvãos me constam. / Tem hora leio avencas. / Tem hora, Proust. / Ouço aves e beethovens. / Gosto de Bola-Sete e Charles Chaplin. / O dia vai morrer aberto em mim.’”

(Cecília Coimbra)

Formação inventiva de professores

Resultado de pesquisas desenvolvidas na Faculdade de Formação de Professores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), este livro trata a invenção não como um processo a mais, e sim como meio de entender a cognição. Não vale apenas o processo de entender os problemas, mas também a problematização em si, a invenção de problemas. Aqui o sujeito do conhecimento e o objeto conhecido são entendidos como efeitos de práticas cognitivas. Não há um sujeito pronto, um sujeito essencial, há um processo de produção de subjetividade através de práticas concretas, práticas que têm potência inventiva.

Esther Arantes sobre o livro No rastro dos “cavalos do diabo” de Heliana Conde

Esther Arantes, professora do Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas e Formação Humana (Uerj), fala sobre o livro No rastro dos “cavalos do diabo”: memória e história para uma reinvenção de percursos do paradigma do grupalismo‑institucionalismo no Brasil de Heliana de Barros Conde Rodrigues.

Rio a Oeste: modos de habitar e fazer a cidade

No Rio de Janeiro, onde o centro urbano se localiza no extremo leste do município, a porção oeste tem sido representada como alteridade da cidade há séculos; contudo, a expansão para a região, a partir do século XX, repercutiu nas representações sobre uma área que, em termos oficiais, corresponde sozinha a quase metade do território carioca. Conciliando diferentes formas de habitar e fazer a cidade, a Zona Oeste tem mobilizado imaginários diversos a respeito dos seus habitantes e territórios. Além disso, lógicas heterogêneas de ordenamento territorial têm operado sobre a região, desafiando análises que insistem em simplificar a realidade no acionamento da categoria.

50 anos da aula inaugural A Ordem do dis

50 anos da aula inaugural de Michel Foucault no Collège de France, “A ordem do discurso”

Conversa com Alessandro Francisco, Bruno Deusdará, Heliana de Barros Conde Rodrigues e Rosimeri de Oliveira Dias para celebrar a aula inaugural que Michel Foucault ministrou, em 2 de Dezembro de 1970, no Collège de France – “A ordem do discurso”.  

E o lançamento dos livros As ordens do discurso: comentários marginais à aula de Michel Foucault, organizado por Rosimeri de Oliveira Dias e Heliana de Barros Conde Rodrigues e As subjetividades em revolta: institucionalismo francês e novas análises, de Heliana de Barros Conde Rodrigues.

bottom of page